(J. Herculano Pires)
A verdade é o pão do espírito.
O lar surge no mundo para humanizá-lo, graças ao sonho do namoro
em que as almas procuram-se no anseio de amar. A convivência vai revelar que
elas não são o que sonhavam, mas o purgatório do lar e uma benção para libertar
do inferno do passado. A família terrena permite o reajuste através da
reencarnação, dissolvendo as mágoas e liquidando as contas. O casamento não se
faz no cartório, mas no lar, e nele é que o inimigo transformado em parente
acaba por nos amansar.
Os Espíritos Superiores não estão sujeitos ao controle humano da
natalidade – nascem quando querem, pois conhecem e dominam as leis naturais
melhor do que os homens. Um lar desgovernado, desprovido de orientação, vira
sepultura do amor.
Entretanto, é o lar a fonte e a base de todas as civilizações, acertando
as contas do passado dentro de casa e melhorando as criaturas. Resulta daí a
colheita do amor, graças a ação de duas forças simples, naturais, que se
conjugam para construir a grandeza da Terra: os laços familiais orientados pela
ternura materna, pela presença da mãe.
Fonte: Na Era do
Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
imagem: google
2 comentários:
Pois é amiga Denise, pena que a família está meio jogada às traças, ultimante. Tu me dirás, que há casos e casos. De acordo!
Um abraço. Tenhas um final de semana ornamentado de paz.
O José Herculano não mediu palavras para falar desse tema, hein? Até sorri com a sinceridade de suas palavras rs.
Denise, um grande abraço!
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