Estamos vivenciando enormes transformações, tanto no
campo científico, quanto no campo moral: novas descobertas e novas tecnologias,
desenvolvimento da inteligência e do senso moral. São transformações
inevitáveis, sustentadas pelas eternas e imutáveis leis da natureza, emanadas
pela sabedoria e pela vontade do Criador.
Nesse período de ascensão ao mundo de regeneração,
convivemos, de um lado, com as ondas de corrupção, de violência, de crenças
dogmáticas, de desorientação e desequilíbrio moral; e de outro lado, com a
exemplificação do amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo.
Todos aqueles que retardarem a sua evolução
espiritual serão descartados e lançados nas trevas exteriores, onde haverá
choro e ranger de dentes. Por isso, é nossa responsabilidade reconstituir e
reedificar os costumes, para o bem de todos.
Vamos insistir com mais persistência nos nossos bons
pensamentos e nas nossas boas atitudes. Mesmo na balbúrdia da inversão de
valores do dia a dia, podemos entrar e sair de qualquer lugar mantendo a
tranquilidade, o equilíbrio e a postura moral elevada, já que nem tudo nos
convém.
Evitemos os desejos fantasiosos e incontidos,
rejeitando as apologias da permissividade e dos desregramentos, que só retardam
o nosso programa espiritual. Talvez toda uma existência não seja suficiente
para reparar pequenas horas que sejam de invigilância e de afastamento do
dever.
A Doutrina Espírita não exige adeptos alheios,
taciturnos e tristonhos. Pelo contrário, quer que eles sejam alegres e
esperançosos, conscientes de que a felicidade espiritual só se adquire
superando as dificuldades, as tentações, as expiações e as provas. Não nos
esqueçamos de que podemos encontrar a felicidade de muitas formas; a principal
delas fazendo o bem, praticando a caridade moral, que consiste em amarmo-nos
uns aos outros, apesar das diferenças e das convicções.
Altamirando Carneiro
Fonte: Jornal
Espiritismo Estudado – julho/2014
imagem: google
Um comentário:
Em meio à tanta violência, corrupção,
dogmatismo, preconceito, e outros,
é preferível sofrer um pouquinho,
que ter que viver tudo isso de novo!
Ah, não, trevas exteriores, não!
Soframos de cara alegre.
Beijos.
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