O indivíduo saudável em espírito faz-se elemento útil
no concerto geral, tornando-se peça indispensável ao conjunto social, que
progride com os seus esforços em contributos grandiosos, dignificadores.
O recolhimento interior, mediante análise profundo
dos recursos ao alcance, favorece o homem para eu encontre os meios que fazem
cessar o sofrimento.
Partindo de uma outra etapa lógica, ele avança na harmonização
interior, propiciando à energia que preserva a saúde um curso sem bloqueio,
portanto, uma irradiação em todos os sentidos, intercambiando com a vibração
divina, razão essencial da vida.
Inicialmente, deve o homem reconhecer todos os seres
como se fossem a manifestação dos seus próprios pais, que lhe facultaram a vida
física, especialmente a mãe, pelos sacrifícios que se impôs durante a gestação,
o parto e a alimentação preservadora da vida, nascida nas suas entranhas.
Mesmo quando esta não haja sabido cumprir com os
deveres livremente assumidos e aceitos, o fato de haver permitido que a vida se
manifestasse, concede-lhe crédito para ser exemplo a ser considerado.
Transferir
para todos os seres vivos a imagem materna, certamente sem a visão psicanalítica
dos tormentos da libido pré com sentimentos de respeito e de ternura, constitui
o primeiro passo para uma auto-realização pessoal, para o equilíbrio da emoção,
liberando-se interiormente de quaisquer reminiscências amargas ou
perturbadoras, que são matizes ocultas de muitos distúrbios comportamentais
geradores de sofrimentos.
O
homem renasce para ser livre, a fim de poder crescer e alcançar o seu fanal
maior, que é a realização plena. Toda amarra emocional negativa, com a
retaguarda do seu processo de evolução, torna-se-lhe uma carga constritora,
responsável por inúmeros problemas afligentes.
A
imagem da mãe, de alguma forma respondendo por muitos conflitos, é também
criadora de saudáveis estímulos. Seus sacrifícios e dedicação, as horas
infindáveis de vigília e de renúncia de si mesma em favor da prole, as melodias
que cantou nos ouvidos dos recém-nascidos e todas as promessas que se foram
tornando realidade merecem ser levadas em conta, repensadas e transferidas para
todos ser senciente.
Diante
de agressões ou submetido a dificuldades pelo seu próximo, irritado ou cínico,
perverso ou escravocrata, enfermo em qualquer hipótese, deve-se considerá-lo
como se fosse a mãe em um instante de fraqueza ou cansaço, carente de carinho e
amizade. Ao invés da reação também agressiva, do repúdio ou indiferença
vingadora, a paciência generosa, a oportunidade para reflexão, a desculpa
sincera, nenhum ressentimento, nem amargura. Esse comportamento libera-o do
azedume, do ódio e do rancor, responsáveis por enfermidades que se infiltram
com facilidade e que são difíceis de serem erradicadas.
Num
prolongamento da afetividade, a consideração pela mãe-natureza ressalta como de
importância fundamental para o equilíbrio ecológico, por conseqüência, de todos
quantos contribuem para a sua harmonia.
Ver,
portanto, em todos os seres vivos a projeção materna positiva, agradável,
proporciona forças para a preservação ou restauração da saúde, para a liberação
dos sofrimentos e do bem-estar, que são condições essenciais para a felicidade.
(continua)
Fonte: PLENITUDE
Divaldo Pereira
Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google
2 comentários:
Denise, uma bela msg! Se cada visse sua mãe em cada pessoa do mundo, tudo seria muito melhor! bjs,
"O homem renasce para ser livre" e a atuação
dos pais é fundamental para esse objetivo.
A responsabilidade da mãe é maior ainda, porque
ela é o lubrificante das engrenagens.
Beijos.
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