“Se queres vencer os
pensamentos sombrios que te povoam a mente, ocupa o teu cérebro com ideias
nobres.” (Irmão José, psicografia de Carlos A. Baccelli)
Não conseguiremos ser alegres guardando a tristeza no
coração e não lograremos encontrar a paz que almejamos cultivando a guerra no
âmago.
A vida sempre refletirá em nossa direção aquilo que a
ela ofertarmos. Ninguém se iluda acreditando que conquistará virtudes
permanecendo com os braços cruzados, deitado na rede cômoda da inércia. Nosso
patrimônio se erguerá em decorrência dos esforços que empreendermos para
edificá-lo.
Somos individualidades a caminho da perfeição. Como
filhos de Deus, fomos criados simples e ignorantes, tendo à nossa frente um
longo caminho a percorrer. Contamos sim com o carinho e atenção de muitos que
se prestam a nos ajudar, mas nossas pernas precisam se movimentar com rapidez e
determinação para que cheguemos ao objetivo traçado; a felicidade.
Sabemos disso não esperemos pelas benesses alheias,
façamos a nossa parte e aguardemos as surpresas do tempo. Todo apoio que chegar
será sempre bem vindo, mas não contemos com ele, sigamos em frente com muita
coragem.
Aprendamos a cultivar pensamentos de alegria,
otimismo, determinação e força de vontade. Evitemos a todo custo manter em
nossas mentes ideias sombrias e infelizes.
As grandes realizações humanas como as terríveis
tragédias sociais nasceram de ideias pequenas que foram crescendo. As primeiras
foram impulsionadas pelos nobres ideais e as segundas empurrados pelo
pessimismo deletério. Todas elas são filhas das mentes dos homens e os
resultados todos conhecem.
É certo que diante da nossa apagada evolução
espiritual temos muito mais propensão ao que é negativo, infeliz e nocivo do
que ao que eleva, dignifica e enaltece, mas já é tempo de exercitarmos o desejo
de mudar a direção dos nossos pensamentos, mesmo a custo de enormes sacrifícios
para que possamos diminuir a avalanche de resultados infelizes e
comprometedores que a humanidade vem registrando nos últimos tempos.
A usina produz energia que acende uma lâmpada, que
movimenta motores fabris e que mata também, dependendo, obviamente, da dosagem
empregada, assim é a nossa mente, eterna produtora de pensamentos e ideias, que
ajudam, constroem e realizam, mas que ferem, maltratam e agridem, isso
naturalmente, de acordo com as nossas vocações e interesses.
Façamos, então, uma censura mental, controlando o
teor dos nossos pensamentos. Na base dos nossos desejos e aspirações coloquemos
a nobreza de ideal, a fraternidade, o amor ao próximo, a esperança, a coragem,
a determinação, a alegria, o otimismo e todas as demais virtudes que nos
aproximam da angelitude e evitemos o ódio, a mágoa, o rancor, a intolerância, a
violência, a vingança e tanto mais, distanciando da animalidade. Agindo assim
nos sentiremos melhores e ajudaremos a sublimar o ambiente em que vivemos.
Se a maior enchente do mundo teve inicio com pequenas
gotas d’água e se um incêndio devastador começa com minúsculas chamas,
cultivemos pensamentos equilibrados, mesmo que modestos, e mais adiante veremos
a grandiosidade do resultado.
Doença ou saúde, tristeza ou alegria, guerra ou paz,
tudo vai depender do que desejamos produzir mentalmente, a escolha,
evidentemente, será somente nossa. Reflitamos.
Waldenir Cuin
Fonte: Jornal
Espiritismo Estudado – setembro/2014
imagem - google
Um comentário:
Devido à facilidade que temos em nos deixar
influenciar pelas ideias más, conveniente é buscarmos
fontes de ideias boas. Isso eu procuro fazer
vindo aqui, ao bloguinho da Denise, nos oferece
boas leituras.
Beijos.
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