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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 14 de março de 2015

CASAMENTO E CRESCIMENTO PESSOAL II

                A convivência conjugal proporcionará a identificação, origem e significação dos conteúdos positivos e virtuosos, como também dos conflitos internos.
                Pode-se, então, perceber quando os pais introjetados emergem através dos conflitos, dos complexos, das dores, etc., trazendo os scripts que ficaram sem elaboração dentro do filho, e que agora, no adulto acasalado, surgem como comando negativo, necessitando ser revistos e passados a limpo. São carência, abandonos, raivas, inseguranças, arrogância, tristezas, medos, ciúmes, invejas, ansiedades, enfim, encrencas cuja origem foi forjada no relacionamento inadequado com mãe e pai.
                De modo similar, dentro da conjugalidade, afloram dores diversas, cujas origens falam de um passado relacionado à parentela, ao grupo da escola, dos amigos, e que não foram solucionadas; e daí a se repetirem até hoje na forma de baixa estima, desprezos, vergonha tóxica, prepotência, complexos de inferioridade ou superioridade, entre outros.
                Quantos comportamentos reaparecem no casamento, vindos de outrora, intrinsecamente relacionados aos ranços culturais, à má-educação, a preconceitos étnicos, problemas de cidadania, tudo aguardando um equacionamento que não aconteceu.
                Por fim, ainda existem conteúdos como reflexos de outras vidas, que comparecem na forma de tendências, inclinações, emoções inatas, etc, lembrando algemas à espera de serem desatadas.
                É no matrimônio, sobretudo, que o ser humano tem oportunidade de reestruturar as negatividades que traz como herança desta e de outras vidas, tendo na parceria conjugal o espelho no qual pode apreender e aprender muito sobre si mesmo.
                Desta feita, no momento em que o homem consegue fazer esse caminho para dentro de si mesmo, no exercício do autoamor, torna-se possível um melhor desempenho dos papéis de esposo, pai, amigo, filho, cidadão, homem de bem; em idênticas  circunstâncias, a mulher consegue desempenhar melhor os seus papéis de esposa, mãe, filha, amiga, cidadã e mulher de bem.
                À proporção que o casal avança para esse patamar, mais factível será conseguir uma boa interação nos âmbitos sexual, emocional, intelectual, moral e espiritual, sacralizando o casamento pela amorosidade.
                Vasculhar-se para se atualizar saudavelmente dentro da vida é trabalho árduo, facilitado quando se tem uma parceria conjugal, para que, de modo cúmplice e solidário, se logre transmutar negatividades em aprendizados felizes; sombras em lições luminosas; enfermidades em crescimento saudável; buracos egoicos em projetos  existenciais plenificadores.


Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA
imagem: google

Um comentário:

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Denise
O autoconhecimento nos ajuda a crescer e a relacionarmo-nos mais convenientemente com os demais e no casamento não fica diferente...
Bom fim de sábado!!!
Bjm quareesmal