(Chico Xavier)
“Na certeza de que os Amigos Espirituais nos observam, creio que a
palavra de nosso caro Emmanuel foi suscitada por um acontecimento que nem todos
em nossa reunião publica perceberam.
“Dentre os visitantes estava um casal de amigos que viera não só
ao contato de nossos trabalhos, mas igualmente ao encontro de um filho que
chegou de cidade próxima a fim de revê-los.
Tratava-se de um rapaz
detido na prisão de comunidade vizinha que, com permissão generosa das
autoridades, vinha escoltado por dois guardas para ver os genitores,
especialmente a mãezinha, portadora de moléstia grave.
“Num banco ao nosso redor, vi quando a senhora abraçou o jovem e
exclamou: “Ah, meu filho, meu filho!” Notando que as lágrimas dos pais e do
filho se confundiam, não consegui também conter as minhas. Lembrei-me da
bondade de meus pais para comigo e pensei que eu poderia estar na posição
daquele filho sequioso de perdão e de afeto e confesso que chorei. Penso, porém,
que alguma coisa de muito grave estará nos registros do que haja acontecido,
porque pequeno grupo de pessoas não gostou da nossa simpatia pelo moço.
“Observando isso procurei conter-me para que os pais sofredores não
tivessem conhecimento da reduzida movimentação de censura que se fizera. E o
fato passou sem maiores comentários. Ao fim da reunião nosso caro Emmanuel
escreveu, por nosso intermédio, a página que lhe envio.”
Fonte: Na Era do
Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
imagem: google
Um comentário:
Creio que devemos ter sempre um olhar caridoso para aqueles que estão precisando.
Um abraço.
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