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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 26 de setembro de 2015

TERAPIA DESOBSESSIVA II

                A constante ingestão psíquica da onda mental enfermiça produz distúrbios orgânicos variados, que facultam a instalação de germes destrutivos da saúde ou provocam, por si mesma, degenerações celulares, ulcerações, disfunções de diversos órgãos.
                A desobsessão, por consequência, é a terapia especializada e única possuidora dos recursos para a libertação do alienado.
                Mediante o esclarecimento do espírito enfermo, imbuído da falsa ideia de justiça, dever-se-á dissuadi-lo do infeliz propósito, demonstrando-lhe o erro em que se encontra e induzi-lo à certeza de que o amor de  Deus tudo resolve.
                Concluída essa tarefa, que exige a interferência de um médium educado – quando o fenômeno da psicofonia atormentada não se dá através do próprio paciente – é indispensável a conscientização da vítima, a fim de que busque a reabilitação por meio de uma mudança de comportamento mental e espiritual.
                Essa reforma moral do obsidiado fará que o seu atual perseguidor constate-lhe o esforço para melhorar-se, demonstrando arrependimento das ações infelizes, e asserenando o ânimo torne-se amigo do antigo verdugo, avançando com ele pela rota do bem.
                O ministério da desobsessão pode também processar-se além da esfera física, pela interferência dos benfeitores espirituais, quando constatam o esforço da alma para reabilitar-se e auxiliar o seu perseguidor.
                Nos processos que afetam o organismo físico, além do recurso espiritual liberativo é conveniente a terapia médica correspondente, para o reaparelhamento orgânico.
                Proliferam, também, as obsessões entre os encarnados, graças aos abusos do sentimento, que os levam à vampirização psíquica, gerando distúrbios demorados.
                Os desejos perturbadores direcionam petardos mentais que atingem aqueles aos quais são dirigidos, produzindo-lhes estranhas e desagradáveis sensações. Quando são recíprocos, dão curso a interdependência psíquica que afeta tanto a área da emotividade como da organização somática, gerando sofrimento.
                Toda forma de obsessão resulta de um inter-relacionamento pessoal interrompido pelas forças negativas da agressividade, do ódio, da traição, do crime ou das expressões do amor em desalinho, que destrambelham os sentimentos.
                A desobsessão consiste na interrupção do processo de imantação de ambos os infelizes, poquanto o agressor, embora se considere realizado pelo mal que inflige à sua vítima, padece, por sua vez, de infortúnio e falta de paz.
                A criatura é sempre a responsável pela própria vida. Somente há desar, obsessão e sofrimento, porque se elegem os comportamentos doentios em detrimento daqueloutros positivos.
                Diante das obsessões, constata-se o retorno dos atos inditosos em busca de reparação imediata.
                Dissolver os grilhões do mal com as energias poderosas do amor, eis no que consiste a teraia desobsessiva, que libera o ser do sofrimento que a sua incúria gerou, favorecendo-o com a saúde integral, resultado de uma mente em harmonia com a vida, uma organização física em equilíbrio e a emoção como a razão dirigidas para o bem, para o progresso, para a felicidade.

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

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