“Se te propõe a auxiliar o companheiro, ajude-o sem
demora para que a benção do teu concurso fraterno responda às necessidades do
teu irmão, com a desejável eficiência”. (fonte viva – cap. 119)
O mundo de paz que desejamos e o ambiente de
serenidade que queremos viver somente poderão se conseguidos à partir do nosso
esforço e dedicação em realiza-los. Ninguém os farão por nós, pois que a nossa
cota de contribuição, em qualquer quadrante da vida, será sempre nossa.
É um equivoco acreditar que alcançaremos tais
conquistas mediante os esforços alheios. É evidente que é imprescindível a
colaboração de todos, mas tenhamos em mente em fazer primeiro a parte que nos
compete.
Vivendo ainda num mundo de expiações e provas, onde o
mal por hora é maior que o bem, então é natural experimentarmos os dissabores
que estão espalhados no meio social, mais isso deve servir como um recado para
que busquemos ainda mais forças, visando transformar essa nefasta realidade, e,
é obvio, eu com
determinação, coragem e ânimo isso será realizável.
Assim façamos todo o bem possível ainda hoje.
Não importa se os nossos irmãos de caminhada estão
conscientes dessa responsabilidade individual, prossigamos atentos ao dever que
nos cabe nossos exemplos de civismo e maturidade haverão de influenciar aqueles
que nos observam. As palavras convencem, mas os exemplos arrastam.
E, se ainda não for possível a edificação do mundo
que desejamos, temos plenas condições de plantar a paz e a serenidade em nossos
corações e mesmo ante as turbulências e agitações que pululam ao nosso redor,
em nosso âmago, cumprindo com as nossas obrigações e deveres será claramente
possível vivermos com a consciência tranquila.
Não tenhamos qualquer dúvida, pela lei de causa e
efeito e de ação e reação, todo bem possível que distribuirmos hoje,
incontestavelmente, trará de volta os seus frutos. Aquele que não mede esforços
e sacrifícios para socorrer os irmãos de jornada, terá sobre si,
constantemente, os olhares de Deus que saberá identificar suas necessidades e
as proverá. Não esqueçamos da mensagem de Francisco de Assis: “é dando que se
recebe”.
E ao nosso redor o que não falta é serviço a ser
realizado.
Aqui é o doente sem recursos financeiros que geme desesperadamente
ante a dor insuportável, carecendo apenas de um analgésico, que possa
aliviar-lhe o sofrimento.
Ali é um pai de família que caminha perturbado por
não encontrar um trabalho digno que possa garanti-lhe condições de alimentar a
esposa e os filhinhos que padecem de fome.
Mais além é o idoso sem família e desprovido de um
lar que, mesmo no silêncio, tem suas mãos estendidas na direção da caridade
alheia, esperando que corações altruístas possam socorrê-lo.
Em outras circunstâncias vemos a infância, a
adolescência e a juventude seguindo por vielas sombrias e deletérias,
projetando adultos desorientados e confusos, que por certo, no futuro
comprometerão a rodem social.
Também existem, e em grande quantidade, os quadros
tristes da violência e da agressividade que escurecem a sociedade, nascedouros
de lágrimas ardente e tragédias sem conta.
Assim, como é de se notar o trabalho a ser realizado
é imenso e, obviamente, para essa enorme e urgente empreitada, os trabalhadores
firmes e dispostos são poucos.
Diante da lavoura que se ergue diante de nós não
vacilemos e nem percamos tempo, arregimentemos nossas ferramentas e saiamos a
campo trabalhando incessantemente, dentro das nossas possibilidade, no combate
a erva daninha que insiste em abafar a boa semente.
Para a criatura consciente e determinada não faltarão
recursos para o labor que a aguarda.
Plantemos, hoje, a semeadura do bem e em breve os
frutos da nossa lavoura enriquecerão de paz e serenidade o nosso coração.
Waldemir Cuin
Fonte: Jornal
Espiritismo Estudado – jan/2015
imagem: google
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