4º CANALIZAÇÃO DOS
PENSAMENTOS E DAS EMOÇÕES PARA O AMOR, A COMPAIXÃO, A JUSTIÇA, A EQUANIMIDADE E
A PAZ
A preservação do pensamento otimista predispõe a um
estado emocional receptivo à saúde. Fácil, pois, se torna canalizá-lo para as
expressões nobilitantes do amor, da compaixão, da justiça, da equanimidade e da
paz.
O amor, que é o élan mágico que unirá todas as
criaturas um dia, deve ser cultivado na condição de experiência nova, que o
exercício converterá em um hábito, em um estado normal do espírito.
A sua força restaura a confiança nos homens e na
vida, porquanto, a sua presença produz estímulos, facultando que,
períodicamente, o sangue receba renovação e cargas de adrenalina, produzindo
revigoramento orgânico.
Através da sua óptica os acontecimentos apresentam
angulações antes não percebidas, permitindo que as emoções não se entorpeçam,
nem se exaltem, ao mesmo tempo em que predispõe o indivíduo à compaixão, fator
humanizador da criatura.
Quando as forças conjugadas do medo e da ira, da
mágoa e da vingança, do ciúme e do ódio começam a perturbar a emoção, o
sentimento de compaixão pelo algoz, apresentando-o frágil e vulnerável, evita
que o desequilíbrio trabalhe em favor da agressividade por parte da vítima.
Esta passa a ver o seu adversário como sendo um doente da alma, que ignora a
gravidade do próprio mal, e, ao invés de derrapar na animosidade, envolve-o em
ondas de simpatia, de compreensão, não lhe devolvendo o malefício que dele
recebeu.
No quadro das doenças que abalam os homens,
encontramos instaladas no perispírito várias matrizes de ódio, de
ressentimento, de azedume, em relação a outras pessoas.
O amor propicia a compaixão que se gostaria de
receber, caso a situação fosse oposta, diminuindo a intensidade do golpe
recebido e anulando-lhe os efeitos danosos. Ela fala sobre a justiça inexorável
de Deus que alcança a todos e propõe a bondade para com o opositor, conscientizando-o,
embora indiretamente, de que o mal é sempre pior para quem o pratica.
A justiça, por sua vez, jaz insculpida na consciência
de cada pessoa que pode ser anestesiada por algum tempo, jamais, porém,
impossibilitada de manifestar-se.
(continua)
Fonte: PLENITUDE
Divaldo Pereira Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
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