TERCEIRA: UNIÃO OU ABERTURA
Este
padrão é exercido por meio da solidariedade e da cooperação entre os membros da
relação.
Eles
privilegiam a troca, o apoio mútuo; são sinérgicos, visto haver muita
afetividade assegurando a interação, de tal modo que a cumplicidade é a marca
do relacionamento.
As
dificuldades são geridas a dois, num suporte recíproco, existindo uma tendência
de um compensar o outro nos pontos de fragilidade, pois o fundamental é “não
deixar a peteca cair”. À semelhança do que ocorre no jogo de frescobol, quando
ambos cuidam de reparar a “má jogada” do parceiro a fim de não permitir que a
bola caia, este modelo de acasalamento revela um esforço de ambos para
compensar as dificuldades do par em benefício de seus próprios membros. E
também dos filhos, quando presentes na paisagem doméstica.
Não
é demais para um nem vergonhoso para o outro ajudar e ser ajudado, já que não
disputam a vitória individual, porém, sim, operam a competência conjugal.
Este
casal não desperdiça tempo e energia na luta inglória da afirmação de um sobre
o outro, em interminável peleja/competição. Ao contrário, seus membros
aperfeiçoam a troca fecunda, favorecendo o crescimento de cada um, e
multiplicam o acervo de experiências a ser exportado para a vida fora do lar.
Além disso, tornam-se bons exemplos para os filhos, que testemunham e aprendem
com a dança da harmonia matrimonial.
(continua)
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
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