Não
obstante exista a predominância de um formato na dinâmica da relação, é
igualmente verdadeiro que esses três padrões não se estabelecem de forma
estanque e rígida nas relações amorosas. Isto por carrearem matizes revelando a
sua mistura no dia a dia, dependendo do contexto em que a interação acontece.
De
idêntico modo, é possível perceber a evolução de um tipo de encaixe relacional
para outro, dependendo da forma como o casal se empenha para o crescimento da
vida afetiva conjugal, bem como da cota de amor investida na convivência.
Para
que essa evolução se dê, faz-se necessário um reconhecimento da parte de ambos,
da qual modelo dentre os três apresentados está norteando a relação. Somente
assim, num exame mais detido de como a relação vem se estabelecendo e da cota
que cada um oferece para isso, com suas dificuldades e virtudes, é que pode
haver crescimento e superação.
Na
relação a dois nos revelamos como somos, e é necessário um exame permanente
para que se tenha a clareza de como cada um contribui para que a relação seja
menos ou mais satisfatória. O diálogo profundo, o revelar-se um ao outro, com
sua características próprias e o desejo de mudança são ingredientes indispensáveis
para que a relação ganhe em saúde e torne-se duradoura.
Se amar o próximo é a recomendação inolvidável do
Mestre, é justo que se reconheça que o próximo mais perto é o que dorme ao
nosso lado, na mesma cama.
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
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