Espírito: EMMANUEL.
Cada vez que nos reportamos aos serviços da cura, é justo
pensar nos enfermos, que transcendem o quadro da diagnose comum.
Enxameiam, aflitos, por toda parte, aguardando medicação.
Há os que cambaleiam de fome, a esmolarem doses de
alimentação adequada.
Há os que tremem desnudos, requisitando a internação em
roupa conveniente.
Há os que caem desalentados, a esperarem pela injeção de
bom ânimo.
Há os que arrojaram nos tormentos da culpa, rogando tranquilizantes
do
esquecimento.
Há os que se conturbam nas trevas da obsessão a pedirem
palavras de luz por drágeas de amor.
Há os que choram de saudade nos aposentos do coração,
suplicando a bênção do reconforto.
Há os que foram mentalmente mutilados por desenganos
terríveis, a suspirarem por recursos de apoio.
E há, ainda, aqueles outros que se envenenaram de egoísmo
e frieza, desespero e ignorância, exigindo a terapêutica incessante da desculpa
incondicional.
Ajuda, sim, aos doentes do corpo, mas não desprezes os
doentes da alma, que caminham na Terra, aparentemente robustos, carregando
enfermidades imanifestas que lhes consomem o pensamento e desfiguram a vida.
Todos podemos ser instrumentos do bem, uns para com os
outros.
Não esperes que o companheiro se acame prostrado ou febril
para estender-lhe esperança e remédio.
Auxilia-o, hoje mesmo, sem humilhar ou ferir, de vez que a
verdadeira caridade, tanto quanto possível é tratamento indolor da necessidade
humana.
Os emissários do Cristo curam os nossos males em divino
silêncio.
Diante dos outros, procedamos nós igualmente assim.
Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: google
Um comentário:
Os mais necessitados de ajuda são, justamente,
aqueles que nos fazem eriçar o oódio e levantar a ira.
É difícil, mas atendamos a todos quanto pudermos.
Beijos.
Postar um comentário