O perdão é fundamental para uma vida feliz e
saudável. A ciência comprova que uma culpa que carregamos por muitos anos,
poderá provocar males a nossa saúde os quais vão desde gastrites, úlceras,
processos alérgicos, problemas na coluna e até mesmo câncer. Aliás, não raro
uma pessoa com câncer de mama ou de próstata traz em sua memória uma matriz de
culpa.
A culpa se sustenta em algo que fizemos sem intenção.
Se já o fizemos é porque foi no passado e, se foi no passado, não pode ser
mudado. Ditado popular “águas passadas não movem moinhos”.
A culpa nos leva a martírios terríveis. Como não
podemos mudar a realidade construída por nós, a culpa nos paralisa a alma.
A culpa lembra-nos algo que não gostaríamos de ter
feito, o culpado fica parado no tempo e teremos nossa alma em pedaços. Para nos
livrarmos da culpa é necessário o autoperdão.
Como construir o autoperdão? Primeiramente, lembrar
que não é possível mudar o passado, assim não adianta lamentá-lo. Segundo,
perceber que somos mais frágeis do que maus. Se somos frágeis, estamos sujeitos
a errar e, portanto, a trair.
Se somos tão pequenos, por que não podemos errar? O
orgulho, a supervalorização do ego não permite que perdoemos a nós mesmos.
Somos cheios de erros e de falhas. Erramos, traímos, nos arrependemos, erramos
de novo.
Parece absurdo mas é assim o ser humano, a não
ser que sejamos Deus e não o somos.
Somos apenas humanos.
O psicólogo
Carl Gustav Jung esclarece que: “A culpa pode ser redimida com a solidariedade
de todos os seus participantes”. Se fizer algo que te faz culpado, faça algo
exatamente o contrário.
Se você errou com alguém, peça perdão. Se a pessoa
lhe perdoar, melhor para ela, se não o fizer o problema é dela. Perdoe-se e
caminhe pois a vida lhe dará a oportunidade de compensar o mal que fez.
Do livro: Terapêutica
do Perdão – Aloísio Silva
imagem: google
Um comentário:
Boa noite Denise.
Uma ótima postagem viu.. Gostei muito!
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