A
serenidade é pedra angular das edificações morais e espirituais da criatura
humana, sem a qual muito difíceis tornam-se as realizações. Resulta de uma
conduta correta e uma consciência equânime, que proporcionam a visão real dos
acontecimentos, bem como facultam a identificação dos objetivos da vida, que
merecem os valiosos investimentos da existência corporal.
Na
atormentada busca do prazer, desperdiça-se o tesouro da cultura, que se
converte em serva das paixões inferiores, perturbadoras, de consequências
negativas. Quanto mais se frui do gozo, mais necessidade surge de
experimentá-lo, renovando sensações que se disfarçam de emoções.
A
serenidade é o estado de anuência entre o dever e o direito, que se harmonizam
a benefício do indivíduo.
Quando
se adquire a consciência asserenada, enfrenta-se toda e qualquer situação com
equilíbrio, nunca se permitindo desestruturar. As ocorrências, as pessoas e os
fenômenos existenciais são considerados nos seus verdadeiros níveis de
importância, não se tornando motivo de aflição, por piores se apresentem.
A
pessoa serena é feliz, porque superou os apegos e os desapegos, a ilusão e os
desejos, mantendo-se em harmonia em qualquer situação. Equilibrada, não se faz
vítima de extremos, elegendo o caminho do meio com decisão firme,
inquebrantável.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
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