Temos necessidade de perdoarmos o nosso passado,
qualquer que seja ele. A forte ligação com os erros cometidos por nós, ou por
outrem, paralisa o presente e compromete o futuro. Quantos casais vivem em
acusações mútuas de fatos que aconteceram há dez, quinze, vinte anos ou mais,
negando-se a perdoarem um ao outro.
Prender-se ao passado é como guardar alimento
perecível num armário. Em pouco tempo esta comida apodrecerá e dará mau cheiro,
transmitindo doenças. Perdoemos o passado alheio pois as pessoas têm o direito
de mudar e merecem crédito por isso. Quantas vezes nós mudamos de opinião ao
longo dos anos.
É importante acreditarmos nos seres humanos sabendo
que eles são muito mais frágeis do que maus. E, por isso, superam algumas de
suas fragilidades. Não cabe a nós fiscalizar quais dificuldades estão superadas
ou o que ainda falta superar. Temos a nossa própria vida para nos ocuparmos.
Perdoemos os nossos pecados do passado. Não tínhamos
mesmo entendimento que temos hoje por isso erramos tanto. Se fosse hoje
faríamos diferente, mas foi no passado e não podemos alterar o que já
aconteceu. Somos senhores do presente e podemos construir o futuro. É nisso que
devemos focar nossa vida.
Perdoe seu passado e siga firme em direção ao futuro,
aproveitando ao máximo o presente, que é um “presente” de Deus para nós.
Do livro: Terapêutica
do Perdão – Aloísio Silva
imagem: google
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