Não
recalcitres ao aguilhão das dores, no desiderato de enobrecimento a que te
dedicas.
Os
que não sofrem os aguerridos combates, dormem na inutilidade.
A
tarefa que desempenhas, por mais insignificante que pareça, porque enobrecida e
cristã, incomoda aos frívolos e aos atormentados, provocando ira nuns e inveja
noutros.
Contenta-te
com o prazer de desincumbir-te do dever que te cumpre atender.
É
certo que conduzes imperfeições e que outros são melhores dotados do que tu.
Todavia, enquanto estes não se resolvem pela ação do bem,nas tarefas pequenas,
realiza-as tu.
Se
coxeias e andas, assim é melhor do que se fosses portador de membros perfeitos,
que se paralisassem pela crítica ácida ou na ociosidade.
Se
te taxam de louco e tua conduta é correta, bendize mais do que se foras douto e
lúcido, mergulhando a mente nos vapores da hora vazia.
Se
a mensagem cristã te fascina e produzes nas leiras da solidariedade humana, és
mais feliz do que se te encontrasses com a mente cultivada, investigando ainda
a imortalidade, que, afinal, já aceitas com ardor e confiança.
Se
defrontas antipatias, porque te encontras em ação, vives alegrias maiores, do
que se estivesses requestado e considerado, no trono do orgulho vão, vencido
pela transitoriedade dos que se adoram reciprocamente.
Se
deparas inimizades, enquanto amas, isto te é mais favorável do que amado,
conquanto odiando...
Jamais
te escuses ao compromisso que assumiste para com a Vida.
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
imagem: google
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