“E
eis que estavam falando com ele dois varões, que eram Moisés e Elias.” —
(LUCAS 9:30)
Várias
escolas religiosas, defendendo talvez determinados interesses do
sacerdócio, asseguram
que o Evangelho não apresenta bases ao movimento de intercâmbio entre os homens
e os espíritos desencarnados que os precederam na jornada do Mais Além...
Entretanto,
nesta passagem de Lucas, vemos o Mestre dos Mestres confabulando com duas
entidades egressas da esfera invisível de que o sepulcro é a porta de acesso.
Aliás,
em diversas circunstâncias encontramos o Cristo em contacto com almas perturbadas
ou perversas, aliviando os padecimentos de infortunados perseguidos. Todavia, a
mentalidade dogmática encontrou aí a manifestação de Satanás, inimigo eterno e
insaciável.
Aqui,
porém, trata-se de sublime acontecimento no labor. Não vemos qualquer
demonstração diabólica e, sim, dois espíritos gloriosos em conversação íntima
com o Salvador. E não podemos situar o fenômeno em associação de generalidades,
porquanto os “amigos do outro mundo”, que falaram com Jesus sobre o monte,
foram devidamente identificados. Não se registrou o fato, declarando-se, por
exemplo, que se tratava da visita de um anjo, mas de Moisés e do companheiro,
dando-se a entender claramente que os “mortos” voltam de sua nova vida.
Fonte: CAMINHO,
VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
imagem: google
Um comentário:
Muito interessante o post, aprendi um pouco mais com o texto
Beijos
Rafael
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