Espírito: MILITÃO PACHECO.
Cumprir os próprios deveres sem esperar que os amigos
teçam láureas de gratidão.
Calar toda queixa.
Abster-se do gracejo nas conversas de fundo edificante
para não desencorajar a responsabilidade nascente.
Grafar páginas consoladoras e construtivas sem a pretensão
de sermos compreendidos ou elogiados.
Prestar favores oportunos ao próximo sem a ideia de que o
próximo venha, por isso, a dever-nos qualquer coisa, ainda mesmo o
agradecimento mais simples.
Reconhecer que as faltas dos outros podiam ser nossas, a
fim de que saibamos desculpa-los sem condições.
Não supor que o ouvinte ou os ouvintes seja obrigado a
pensar pela nossa cabeça.
Executar os erros de quem se exprime numa assembléia, sem
sorrisos de mofa, para que o iniciante no cultivo do verbo superior não se
sinta frustrado em seus intentos de bem fazer.
Não atribuir a outrem essa ou aquela falha havida em
serviço.
Auxiliar aos irmãos menos felizes sem exprobrar-lhes a
conduta passada.
Não acusar e nem criticar pessoas sob o pretexto de
estarem ausentes.
Silenciar diante dos grandes ou pequenos escândalos, sem
considerações deprimentes, orando em favor daqueles que os provocaram.
Não reclamar homenagens afetivas nessa ou naquela
circunstância.
Ouvir com respeito à palavra ou a dissertação supostamente
fastidiosa, sem ofender a quem fala.
Evitar a maledicência em derredor de gestos, atitudes e
frases sob nossa observação.
Substituir espontaneamente e sem qualquer apontamento
desfavorável, nas boas obras, o seareiro em falta nas atividades previstas.
Executar com sinceridade as obrigações que a vida nos
preceitua sem a preocupação de invadir as tarefas alheias.
Não opor contraditas às opiniões do interlocutor e sim
ajuda-lo, sem presunção, a entender a verdade em torno disso ou daquilo, no
momento adequado.
Amar sem pedir que os entes amados se convertam em bibelôs
dos nossos caprichos.
Não exigir das criaturas humanas a perfeição moral que
todos estamos muito longe de possuir.
Deixar os companheiros tão livres para encontrarem a
própria felicidade quanto aspiramos a ser livres por nossa vez.
Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: google
Um comentário:
Olá Denise!
Amei esse "puxão de orelha" tão necessário nesse momento.
Obrigada por partilhar
Muita Luz e Paz
Abraços
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