Não nos referimos aqui aos quesitos
das necessidades morais e sociais, detendo-nos, apenas, naqueles pertinentes
à saúde e à doença.
Esses quadros das ações morais geram
as reações correspondentes, como leis
de causa e efeito, propelindo a resgates idênticos aos danos e
prejuízos produzidos.
Conhecidos esses efeitos como carma, também esse pode ser positivo
e edificante conforme as realizações anteriores, que propiciem felicidade e
paz.
Vulgarmente, porém, o conceito de carma passou a ser aceito como
imperativo afugente e reparador, a que ninguém foge, por efeito das suas más
ações. Entretanto, esse carma, quando
provacional, tem a liberar o livre-arbítrio daquele que o padece, como através
do mesmo pode mais encarcerar-se, a depender do novo direcionamento que lhe
ofereça.
As realizações morais geram energias
positivas que anulam aquelas negativas, que propiciam o sofrimento de qualquer
natureza, ensejando estímulos para a superação das antigas conjunturas
atormentantes.
Sujeito, por espontânea escolha, ao carma negativo, o ser expressa, além
dos problemas na área da saúde, conflitos diversos na emoção, no comportamento,
a surgirem como complexo de culpa (inconsciente),
timidez, medo, ansiedade, insegurança... Ao mesmo tempo, autodesvalorização,
ausência da auto-estima, presença de outros complexos, como os de
superioridade, de inferioridade, narcisismo, de Édipo, de Eletra, e mais
outros, gerando patologias graves que, não obstante, podem ser superadas
mediante terapias especializadas e grande esforço pessoal.
No vasto quadro das enfermidades, a
ausência do auto-amor do paciente responde pela desarmonia que o aflige. Nem
sempre essa manifestação é consciente, estando instalada nos seus refolhos como
forma de desrespeito, desconfiança e mágoa por si mesmo, defluentes das ações
infelizes pretéritas.
Quando uma doença se instala no
organismo físico há uma fissura no conjunto vibratório que o mantém. A mente
deve então ser acionada de imediato para corrigir tal distúrbio, de modo a
propiciar-se a saúde.
Quase sempre, porém, os tóxicos da
ira, da rebeldia e do ressentimento são introjetados no organismo, agravando
mais a paisagem afetada.
Quase sempre inseguro, o ser
considera que não merece o que lhe ocorre agora e teme pelo agravamento do
mal, que se lhe transforma em problema afugente, ao qual acrescenta os fantasmas da dúvida, do aturdimento,
do desamor cultivado sob muitos disfarces.
A amorterapia tem as suas diretrizes
firmadas no ensinamento evangélico, proposto por Jesus, quando estabeleceu: — Amar a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a si mesmo, como a si mesmo é um imperativo que não pode
ser confundido com o egoísmo, ou o egocentrismo,
mas com o respeito e direito à
vida, à felicidade que o indivíduo tem e merece.
Trata-se de um amor preservador da
paz, do culto aos hábitos sadios e dos cuidados morais, espirituais,
intelectuais para consigo mesmo, sem o
que, a manifestação do amor ao próximo é transferência da sua sombra, da
sua imagem (fracassada) que logo se transforma em decepção e amargura, ou a
Deus, a Quem não vê, tudo dEle
esperando, ainda como mecanismo de fuga da responsabilidade.
(continua)
(continua)
O SER CONSCIENTE - Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
3 comentários:
Podemos diminuir nosso carma evoluindo-nos espiritualmente,amando nossos irmãos em Cristo, praticando o bem,não julgando.
A lei de causa e efeito existe realmente,mas nosso livre arbítrio,as posições que tomamos diante da vida,abranda os efeitos dele.
Sou a prova viva disso,amiga Denise.
Linda terça com Paz Profunda,amiga.
Bjs
Donetzka
Mensagem preciosa e interessante de Joanna de Ângelis... aguardando a continuação!
Abraços e muita paz!
Olá amiga,
Que postagem maravilhosa, edificante, rica em ensinamentos. Aprendendo sempre com seus textos. Obrigada.
Parabéns pela escolha!
Abraços e feliz dia para ti.
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