Alguns animais são muito inteligentes e algumas vezes
parecem ter mais sentimentos do que muitas pessoas que conheço. Será que eles
não são mais inteligentes do que a gente pensa e por causa desta nossa
ignorância os tratamos como se fossem objetos?
Quando falamos sobre a mediunidade
dos animais, nós comentamos sobre a dificuldade de comunicação que existe entre
nós e os animais. Seria como se tentássemos nos entender com algum estrangeiro
que somente consegue pronunciar palavras em seu idioma e não os compreendemos.
Se deparamos com este estrangeiro, somente pelo fato de não conseguir se
expressar por um idioma que entendamos, não se pode julgar que ele seja um
idiota, ou que seja completamente desprovido de inteligência. Talvez ele tenha
uma inteligência média, ou talvez tenha uma inteligência elevada, mas como
saber se não os entendemos, se não sabemos o que ele diz?
Com os animais acontece o mesmo.
Enquanto não nos comunicarmos convenientemente com eles, não poderemos saber o
que pensam. Do ponto de vista deles é provável que nos achem estúpidos também
porque não os entendemos.
Nos Estados Unidos, em uma
universidade, alguns cientistas treinaram um animal, um bonobo, que é uma
espécie de chimpanzé, para que acionasse um teclado que poderia simular a voz
humana ao toque de uma das teclas. Cada tecla acionada reproduzia um pedido,
uma palavra ou uma frase feita. Por intermédio dele, o macaco foi capaz de se
comunicar com os cientistas por meio de palavras inteligíveis e coordenadas,
demonstrando que eles são inteligentes e pensam. Com o teclado foi capaz de
emitir opiniões e fazer comentários sobre alguns assuntos. Na Alemanha do
século IX, um senhor treinou seus cavalos para que pudessem se comunicar por
batidas com as patas no solo formando um código. Os eqüinos não somente podiam
falar por este método, mas também resolviam problemas matemáticos complexos.
Aprendendo a usar a linguagem das mãos para surdo-mudos, a gorila Koko, que
perdeu um filhote, pediu que lhe dessem uma gata para adotar e acabou por
receber uma gatinha que cuidou como se fosse seu filhote. Na Inglaterra viveu
no século IX um chimpanzé chamado Essau, que somente andava de smoking, ia aos
restaurantes com seu dono, pagava as contas e assistia a peças de teatro.
Fonte: A
Espiritualidade dos Animais – Marcel Benedeti
Um comentário:
As abelhas por exemplo, são muito mais inteligentes que as pessoas! abraços
Postar um comentário