“O
vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram.” — (TIAGO, capítulo 5,
versículo 3.)
Os
sentimentos do homem, nas suas próprias idéias apaixonadas, se dirigidos para o bem,
produziriam sempre, em conseqüência, os mais substanciosos frutos para a obra de
Deus. Em quase toda parte, porém, desenvolvem-se ao
contrário, impedindo a concretização dos propósitos divinos, com respeito
à redenção das criaturas.
De
modo geral, vemos o amor interpretado tão-somente à conta de emoção transitória dos
sentidos materiais, a beneficência produzindo perturbação entre
dezenas de pessoas para atender a três ou quatro doentes, a fé organizando
guerras sectárias, o zelo sagrado da existência criando egoísmo fulminante.
Aqui, o perdão fala de dificuldades para expressar-se; ali, a humildade pede a
admiração dos outros.
Todos
os sentimentos que nos foram conferidos por Deus são sagrados.
Constituem
o ouro e a prata de nossa herança, mas como assevera o apóstolo, deixamos que
as dádivas se enferrujassem, no transcurso do tempo.
Faz-se
necessário trabalhemos, afanosamente, por eliminar a “ferrugem” que nos atacou os
tesouros do espírito. Para isso, é indispensável compreendamos no
Evangelho a história da renúncia perfeita e do perdão sem obstáculos, a fim de
que estejamos caminhando, verdadeiramente, ao encontro do Cristo.
Fonte: CAMINHO,
VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
imagem: caoquefuma.com.br
2 comentários:
Amiga Denise, passando por aqui para apreciar os ensinamentos postados aqui e também para agradecer tua visita ao meu espaço. Tenhas um dia abençoado.
É uma prática difícil para todos, porém, creio, mais difícil para quem não tem o farol que nos legou Kardec.
Com o esclarecimento do Espiritismo, a trilha fica amplamente iluminada, e só tropeça quem não presta atenção aos próprios passos.
Beijos.
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