“E
disse Jesus: Mandai assentar os homens.” — (JOÃO 6:10.)
Esta
passagem do Evangelho de João é das mais significativas. Verifica-se quando a
multidão de quase cinco mil pessoas tem necessidade de pão, no isolamento da
natureza.
Os
discípulos estão preocupados.
Filipe
afirma que duzentos dinheiros não bastarão para atender à dificuldade
imprevista.
André
conduz ao Mestre um jovem que trazia consigo cinco pães de cevada e dois peixes.
Todos
discutem.
Jesus,
entretanto, recebe a migalha sem descrer de sua preciosa significação e manda
que todos se assentem, pede que haja ordem, que se faça harmonia. E
distribuí o recurso com todos, maravilhosamente.
A
grandeza da lição é profunda.
Os
homens esfomeados de paz reclamam a assistência do Cristo. Falam nEle, suplicam-lhe
socorro, aguardam-lhe as manifestações. Não conseguem, todavia, estabelecer a
ordem em si mesmos, para a recepção dos recursos celestes. Misturam Jesus
com as suas imprecações, suas ansiedades loucas e seus desejos
criminosos. Naturalmente se desesperam, cada vez mais desorientados,
porquanto não querem ouvir o convite à calma, não se assentam para que se
faça a ordem, persistindo em manter o próprio desequilíbrio.
Fonte: CAMINHO,
VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
imagem: querosabersobredeus.wordpress.com
2 comentários:
Amiga Denise, passando por aqui para aprender. Pois é, os interpretações ao pé da letra desvirtuam o sentido da palavra, pois ouvi, quando criança, nas prédicas dominicais, o sacerdote afirmar categoricamente que a passagem citada fora milagre real, que Cristo transformara os paezinhos em milhares de pães...
Um abraço. Tenhas uma boa noite.
Acima de tudo, mesmo ante a fome e a dor, manter a calma nos conforta e traz esperança.
Beijos.
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