Jesus sempre admoestava os
ingratos que lhe cruzavam o caminho.
Nunca lhe faltaram no ministério
estes infelizes.
No admirável fenômeno de cura
orgânica dos dez leprosos, patenteiam-se a ingratidão dos beneficiados e a
interrogação do Mestre, diante daquele que havia retornado para agradecer:
“Onde estão os outros? Não foram dez os curados?”
Nove se haviam ido, apressados,
para o gozo e a algaravia, recuperados por fora, sem liberação da doença
interna, que desapareceria somente a partir do momento em que fossem agradecer,
modificando-se psicológica e moralmente.
Na tragédia do Calvário, não se
encontrava presente nenhum dos que foram beneficiados pelas Suas mãos, e estes
haviam sido muitos.
Ele iluminara olhos apagados;
abrira ouvidos moucos; ofertara som aos lábios silenciosos; equilíbrio a mentes
tresvariadas; movimentos a membros mortos; vida a catalépticos; recuperação
orgânica a portadores de males inumeráveis e, no entanto, ficou esquecido por
todos eles. Não obstante o bem que receberam, fugindo do reconhecimento, os
ingratos viram-se diante de si mesmos, das consciências molestadas pelos
remorsos, tornando a enfermar e morrendo, pois que deste
fenômeno biológico ninguém escapa.
Fonte: JESUS E
ATUALIDADE
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DE
ÂNGELIS
imagem: google
Um comentário:
Bom dia querida...
Que refrigério para a Alma é o
Espiritismo.
Bom dia!
Beijo
Ivete
*
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