Modulando
a palavra com a autoridade de que se fazia portador, impregnou os ouvintes, que
jamais foram os mesmos...
Ouvindo-O,
ninguém lograva esquecê-lO.
Dialogando
com Ele, alicerçavam-se os ideais de enobrecimento humano, que mudaram o curso
da história.
Ensinando
na cátedra viva da natureza, projetou luz inapagável que passou a clarear os
discípulos por todo o sempre.
Sempre
usou a palavra para a construção imperecível da felicidade humana.
Com
energia ou doçura, em suave tranquilidade ou grave admoestação, o Seu verbo
sempre esteve colocado a serviço do bem e da paz.
Maria
de Magdala, atenazada por obsessores cruéis, libertou-se do aturdimento a que
fora atirada, sob o magnetismo salutar do Seu verbo, desobsidiando-se.
Simão
Pedro, periodicamente influenciado por mentes perniciosas da Erraticidade
Inferior, encontrou, na Sua palavra, a terapia da libertação, a ponto de poder
oferecer-se integralmente ao ministério da doutrina, que dele fez o grande
mártir do Evangelho.
O
gadareno, visivelmente possesso, saiu das sombras da alienação e volveu à
claridade da razão, ante a Sua voz.
Lázaro,
retornou do profundo transe da catalepsia, atendendo-Lhe ao chamado enérgico.
Perturbador
desencarnado, contumaz na ação infeliz, silenciou, em plena Sinagoga, onde
desejava gerar tumulto, repreendido pela Sua palavra severa.
...
E falando, no monte, Jesus compôs o soberano código do amor, jamais igualado,
que nunca será superado.
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
imagem: google