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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

PREGAÇÕES

“E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas para que eu ali também pregue; porque para isso vim. — (MARCOS 1:38)

Neste versículo de Marcos, Jesus declara ter vindo ao mundo para a pregação. Todavia, como a significação do conceito tem sido erroneamente interpretada, é razoável recordar que, com semelhante assertiva, o Mestre incluía no ato de pregar todos os gestos sacrificiais de sua vida.
Geralmente, vemos na Terra a missão de ensinar muito desmoralizada.
A ciência oficial dispõe de cátedras, a política possui tribunas, a religião fala de púlpitos.
Contudo, os que ensinam, com exceções louváveis, quase sempre se caracterizam por dois modos diferentes de agir. Exibem certas atitudes quando pregam, e adotam outras quando em atividade diária. Daí resulta a perturbação geral, porque os ouvintes se sentem à vontade para mudar a “roupa do caráter”.
Toda dissertação moldada no bem é útil. Jesus veio ao mundo para isso, pregou a verdade em todos os lugares, fez discursos de renovação, comentou a necessidade do amor para a solução de nossos problemas. No entanto, misturou palavras e testemunhos vivos, desde a primeira manifestação de seu apostolado sublime até a cruz. Por pregação, portanto, o Mestre entendia igualmente os sacrifícios da vida. Enviando-nos divino ensinamento, nesse sentido, conta-nos o Evangelho que o Mestre vestia uma túnica sem costura na hora suprema do Calvário.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

Comentários de Haroldo Dutra Dias:

Passagem que revela Jesus acordando de madrugada iniciando o trabalho de divulgação do evangelho. Mas aqui sutilmente nos adverte Emmanuel, a pregação do evangelho, tal como entendia Jesus, é uma pregação integral, porque envolvem os elementos sublimes da fala, o dom sublime da palavra. Todavia conjuga a exemplificação, o testemunho e o sacrifício pessoal. É que o exemplo da vida, a vivência do ensino pregado, confere força às palavras. Faz com que aquele que proclama seja envolvido em uma luz de amor, de exemplo, capaz de arrastar todos os ouvintes, dando a ideia de que o proclamador veste uma túnica sem costura. Aquilo que ele fala é o que ele vive. Naturalmente esse é o ideal que todos perseguimos, nem sempre alcançado por todos nós que temos a tarefa da divulgação. Mesmo com as limitações é preciso seguir o modelo do exemplo de Jesus, incorporar a cada dia, na nossa fala, na nossa divulgação a exemplificação e a nossa própria vida, com suas dores, seus sacrifícios e os seus testemunhos, para que a nossa fala reflita com segurança o ensino glorioso de Jesus. Dia virá em que a roupa do nosso caráter será semelhante à túnica envergada por Jesus no calvário, uma túnica alva, brilhante e sem costura. Revelando a coerência, a exemplificação, a vivência sublime do amor.

Fonte: http://www.portalser.org/destaque/sete-minutos-com-emmanuel-007/ 

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