“E
ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas para que eu ali também pregue; porque
para isso vim. — (MARCOS 1:38)
Neste
versículo de Marcos, Jesus declara ter vindo ao mundo para a pregação. Todavia,
como a significação do conceito tem sido erroneamente interpretada, é razoável
recordar que, com semelhante assertiva, o Mestre incluía no ato de pregar todos
os gestos sacrificiais de sua vida.
Geralmente,
vemos na Terra a missão de ensinar muito desmoralizada.
A
ciência oficial dispõe de cátedras, a política possui tribunas, a religião fala
de púlpitos.
Contudo,
os que ensinam, com exceções louváveis, quase sempre se caracterizam por dois
modos diferentes de agir. Exibem certas atitudes quando pregam, e adotam outras
quando em atividade diária. Daí resulta a perturbação geral, porque os ouvintes
se sentem à vontade para mudar a “roupa do caráter”.
Toda
dissertação moldada no bem é útil. Jesus veio ao mundo para isso, pregou a
verdade em todos os lugares, fez discursos de renovação, comentou a necessidade
do amor para a solução de nossos problemas. No entanto, misturou palavras e
testemunhos vivos, desde a primeira manifestação de seu apostolado sublime até
a cruz. Por pregação, portanto, o Mestre entendia igualmente os sacrifícios da
vida. Enviando-nos divino ensinamento, nesse sentido, conta-nos o Evangelho que
o Mestre vestia uma túnica sem costura na hora suprema do Calvário.
Fonte: CAMINHO,
VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
imagem: google
Comentários
de Haroldo Dutra Dias:
Passagem que
revela Jesus acordando de madrugada iniciando o trabalho de divulgação do
evangelho. Mas aqui sutilmente nos adverte Emmanuel, a pregação do evangelho,
tal como entendia Jesus, é uma pregação integral, porque envolvem os elementos
sublimes da fala, o dom sublime da palavra. Todavia conjuga a exemplificação, o
testemunho e o sacrifício pessoal. É que o exemplo da vida, a vivência do
ensino pregado, confere força às palavras. Faz com que aquele que proclama seja
envolvido em uma luz de amor, de exemplo, capaz de arrastar todos os ouvintes,
dando a ideia de que o proclamador veste uma túnica sem costura. Aquilo que ele
fala é o que ele vive. Naturalmente esse é o ideal que todos perseguimos, nem
sempre alcançado por todos nós que temos a tarefa da divulgação. Mesmo com as
limitações é preciso seguir o modelo do exemplo de Jesus, incorporar a cada
dia, na nossa fala, na nossa divulgação a exemplificação e a nossa própria
vida, com suas dores, seus sacrifícios e os seus testemunhos, para que a nossa
fala reflita com segurança o ensino glorioso de Jesus. Dia virá em que a roupa
do nosso caráter será semelhante à túnica envergada por Jesus no calvário, uma
túnica alva, brilhante e sem costura. Revelando a coerência, a exemplificação,
a vivência sublime do amor.
Fonte: http://www.portalser.org/destaque/sete-minutos-com-emmanuel-007/
Fonte: http://www.portalser.org/destaque/sete-minutos-com-emmanuel-007/
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