A
relação conjugal é processual, ou seja, se comporta como algo vivo, crescendo
ou definhando, conforme bem ou mal alimentada, cabendo ao tempo definir o seu
futuro de acordo com a dinâmica do relacionamento.
Portanto,
o casamento se afirma consolidando-se em bodas sucessivas, ou se desestabiliza,
experimentando estágios progressivos de adoecimento em direção à separação.
Importante,
pois avaliar como está a saúde da convivência a dois, e, se não hígida,
perceber qual tipo de tratamento necessita: ambulatorial? De enfermaria? UTI?
Sala cirúrgica? Igualmente, é preciso identificar se o casamento agoniza ou se
já morreu!
À
medida que a relação adoece e não é tratada, ela vai se agravando em
complexidade, e aquilo que se prendia a um pequeno ajuste ambulatorial, por
falta de atenção adequada, passa a requerer um internamento em enfermaria. E se
assim prosseguir, sem cuidados específicos, haverá necessidade de intervenções
heróicas, verdadeiras cirurgias conjugais para tentar redirecionar o
desacasalamento que se estabelece de forma gradual.
Caso
se descure dos cuidados ao casamento, é inevitável a morte com todas as dores
inerentes a uma separação, especialmente a dor dos filhos, se tiverem surgido
na paisagem familiar.
Infelizmente,
quando se busca ajuda especializada, habitualmente a relação está por um fio,
quando não morta. Em diversas oportunidades, cabe apenas ao profissional a
difícil tarefa de mediar uma separação menos traumática.
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
Um comentário:
Cara amiga Denise, acho que o casamento feliz é aquele em os componentes vivem em sincronia. É uma graça que nem todos conseguem atingir.
Um abraço. Tenhas uma páscoa abençoada.
Postar um comentário