É
sempre desafiador lidar com um conflito que gere agressividade entre os
cônjuges. Conforme cada ocorrência, a cada episódio conflituoso, a encrenca
exige uma abordagem de conteúdo e de contexto, visando à sua dissolução e ao
aprendizado pelo casal.
Habitualmente,
se você quiser enriquecer a relação conjugal na dinâmica da convivência,
observe duas regras básicas que naturalmente têm suas exceções, a depender das
circunstâncias:
Primeiro contexto:
Se
o parceiro o tratar de um jeito positivo, que corresponda, simbolicamente, a
uma nota 5, devolva o gesto oferecendo nota 6 ou 7, ou mais, sempre excedendo
em positividade ao recebido.
Quantas
vezes a pessoa amada traz, como fertilizantes para a convivência, um elogio, um
gesto de atenção, um carinho, uma palavra cortês.
É
nessas oportunidades que você assume a atitude de incremento do relacionamento,
não só reconhecendo junto ao outro aquilo que você alcançou beneficamente, mas
cultivando um investimento maior do que aquele recebido, por meio de um
comportamento positivo, estimulando o parceiro a crescer numa escalada
ascendente de qualificação da relação.
Segundo contexto:
Se
o parceiro agir de modo negativo, que corresponda, por exemplo, a uma nota -5,
responda com uma atitude em sentido oposto, enfraquecendo a negatividade com
uma ação +3 ou +2, ou no mínimo +1, sempre o induzindo a diminuir a sua atitude
destrutiva.
Você
tem até o direito de se aborrecer com a agressividade do outro, mas não deve se
nivelar a ele, tampouco responder com maior volume de energia agressiva numa
atitude incendiária.
Se
o parceiro bate a porta ou danifica objetos em crise de raiva, assegure o seu
controle sem entrar no mesmo nível de destrutividade.
Se
a comunicação vem com um grito colérico, retorne, no máximo, falando alto,
porém jamais gritando.
Se
a pessoa irritada fala exasperadamente e alto, sustente a voz firme, todavia,
um tom abaixo.
A
boa comunicação verbal se opera em tom audível. Quando nos expressamos
desproporcionalmente, ferimos os tímpanos daquele que está ao nosso lado.
Contudo, se estamos conectados pela interação amorosa que nasce do coração,
basta que a voz seja ouvida, às vezes em um subtom, ou mesmo apenas num
sussurro, ou ainda, num silêncio acompanhado de um terno olhar.
Foi
com razão que Jesus propôs devolvermos o mal com o bem, observando: “Se alguém
vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra”; ou seja, aquela que
o outro não conhece: a do bem.
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
Um comentário:
É preciso, creio, manter sempre o auto controle e sempre lembrar que conflitos devem ser resolvidos buscando no âmagpo do coração a ternira para que venha com ela a solução...Pacífica.
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