“E
disse-lhe: Sai de tua terra e dentre a tua parentela e dirige-te à terra que eu
te mostrar.” — (ATOS 7:3)
Nos
círculos da fé, vários candidatos à posição de discípulos de Jesus queixam-se
da sistemática oposição dos parentes, com respeito aos princípios que esposaram
para as aquisições de ordem religiosa.
Nem
sempre os laços de sangue reúnem as almas essencialmente afins.
Frequentemente,
pelas imposições da consanguinidade, grandes inimigos são
obrigados ao abraço
diuturno, sob o mesmo teto.
É
razoável sugerir-se uma divisão entre os conceitos de “família” e “parentela”. O
primeiro constituiria o símbolo dos laços eternos do amor, o segundo significaria
o cadinho de lutas, por vezes acerbas, em que devemos diluir as imperfeições
dos sentimentos, fundindo-os na liga divina do amor para a eternidade. A
família não seria a parentela, mas a parentela converter-se-ia, mais tarde, nas
santas expressões da família.
Recordamos
tais conceitos, a fim de acordar a vigilância dos companheiros menos avisados.
A
caminho de Jesus, será útil abandonar a esfera de maledicências e incompreensões da
parentela e pautar os atos na execução do dever mais sublime, sem esmorecer na exemplificação,
porquanto, assim, o aprendiz fiel estará exortando a, sem palavras, a
participar dos direitos da família maior, que é a de Jesus-Cristo.
Fonte: CAMINHO,
VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
imagem: google
Um comentário:
Uma página, como, sempre aqui encontramos de muito valor.
Um abraço. Élys.
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