O
ego iludido busca sobreviver, utilizando-se de inúmeros mecanismos de fuga da
realidade, e expressa-se usando variadas máscaras, a fim de não se deixar
identificar.
No
inter-relacionamento pessoal apresenta-se disfarçado, ora exigente em relação
aos outros ou excessivamente severo para consigo mesmo, projetando os seus
conflitos ou introjetando as suas aspirações não realizadas, subconscientemente
possui conceitos incorretos sobre si mesmo, não se dispondo à coragem de
enfrentar a realidade, superando-a quando negativa, ou aprimorando-a, se
favorável.
Fixando-se
na ilusão dos conflitos, cuida de apresentar-se de forma conciliadora – a
atitude subconsciente com o que gostaria realmente de ser a aparência
conveniente -, expressando-se como pessoa feliz, realizada.
Em
razão do desgaste dos valores éticos na sociedade, o medo de desvelar-se a
outrem gera reações e subterfúgios, nos quais procura compensações
psicológicas, que não são plenificadoras. Porque os seus alicerces são frágeis,
logo ruem as construções de bem-estar que aparente possuir, tombando-se em
angústias reprimidas e agressões, por transferência emocional, para a
compensação íntima.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
Um comentário:
Sempre é maravilhoso ler páginas de Joanna de Ângelis.
Muito boas para se refletir.
Um abraço.
Élys
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