Há
uma gama expressiva de atitudes humanas que está longe de ser legítima e
resulta de posturas opostas à sua realidade.
Ressalvadas
algumas exceções que ocorrem nos idealistas não apaixonados nem extremistas, a
maioria dos que vociferam contra, seja o que for, mascara desejos
sobconscientes, que reprime por falta de valor moral para expressá-los com
nobreza.
O
indivíduo puritano, que fiscaliza a má conduta alheia, projeta o estado
interior que procura combater noutrem, porque não se dispõe a fazê-lo em si.
O
crítico mordaz, persistente, de olhar clínico para os erros e misérias dos
outros, é portador de insegurança pessoal, mantendo um grande desprezo por si
próprio e compensando-se na agressão.
Quem
se identifica normalmente com as dores e aflições, a humildade exagerada,
portanto, inautêntica, exterioriza, inconscientemente, um estado paranoico, ao
lado de insopitável desejo de chamar a atenção para si.
Aquele
que sempre racionaliza todas as ocorrências, encontrando justificativas para os
próprios insucessos e erros, teme-se, sem estrutura emocional para libertar-se
dos conflitos.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
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