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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 23 de outubro de 2012

A DOR NOS ANIMAIS


A ordem da Criação se divide em planos ou instâncias (filosoficamente em hipóstases). Há enorme distância, como se vê pelo item 597 de O Livro dos Espíritos, entre o plano animal e o plano hominal.
           As plantas e os animais também sofrem, como os homens, também apresentam deformações e aleijões, mas essas coisas são diferentes nos três planos. A matéria é a mesma, mas o conteúdo espiritual (a essência) é diferente. A planta não tem consciência, o animal tem consciência rudimentar, o homem tem consciência definida e possui por isso o livre arbítrio.
A lei fundamental da Natureza é a evolução. Nas fases iniciais de processo evolutivo essa lei é soberana. O mineral, o vegetal e o animal evoluem “empurrados” pelas energias intrínsecas e extrínsecas, ou seja, orgânicas e mesológicas, que representam o que Bergson chamou de “energias criadoras”. O homem, que já tomou consciência de si mesmo e do Universo, sofre ainda o impulso dessas energias, mas já pode controlá-las pela sua vontade e orientá-las pela sua consciência. Torna-se então responsável pelos seus atos e enquadra-se na lei moral.
A planta monstruosa é um acidente material. O animal monstruoso é outra forma de acidente no processo criador, um desarranjo da “mecânica” da matéria. Mas a criatura humana tem a sua reencarnação controlada pelas inteligências que executam as ordens referentes às suas necessidades de evolução moral.
Assim, a criatura humana tem no seu corpo defeituoso ou monstruoso a aplicação das “deficiências da matéria” em favor da sua correção moral.
Não há expiação para os animais, como vemos no item 602 de O Livro dos Espíritos. A dor nos animais é um agente de excitação psíquica, auxiliando o despertar das faculdades do “princípio inteligente”. Nos homens é uma reação provocada pelos abusos de livre arbítrio.
Do livro “O Homem Novo” - Herculano Pires
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“A vida do animal não é propriamente missão, apresentando, porém, uma finalidade superior que constitui a do seu aperfeiçoamento próprio, através das experiências benfeitoras do trabalho e da aquisição, em longos e pacientes esforços, dos princípios sagrados da inteligência.”
Emmanuel - Livro “O Consolador” - Psicografia: Chico Xavier


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2 comentários:

Rafinha W disse...

Olá Denise,
Conheci hoje o seu blog. Gostei muito! Já estou como sua seguidora e também já o adicionei na listade blog do meu blog.

Abraços e parabéns pelo blog!

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Este texto me fez lembrar, da época em que eu estava recém casada. Como não tive logo filhos, mesmo morando em apartamento, gostava de ter plantas em casa e cuidava bem delas.Depois, passei a criar um cachorro e passei a e dedicar mais a este. Só 7 anos depois, chegou meu filho. releguei as plantas e o cão a um segundo plano. As plantas ficaram feias e logo, o cão morreu. Uma amiga, professora de Psicologia, disse-me que eu priorizara o filho, daí, as plantas e o animal, terem se sentido abandonados. Se a explicação é esta,não o fiz consciente, creio que não devo me sentir culpada, pela "dor" que, involuntariamente, os fiz passar.

Muita paz!