Uma pobre
mulher tinha dez dracmas. Era toda a sua riqueza...
A dracma era
uma pequena moeda grega, que tinha valor também na terra de Jesus, pois muitos
filhos da Grécia lá viviam e usavam essa moeda.
Guardava-as
com cuidado, pois era zelosa de seus deveres e aquela pequena quantia estava
destinada ao pagamento de suas despesas no lar.
Ela não
ficou sabendo como, mas, a verdade é que, quando abriu o cofre, onde guardava o
dinheiro, só encontrou nove moedas. Para onde teria ido a que faltava?
Acendeu a
candeia de barro e procurou-a em sua casa. Remexeu as roupas, arrastou a
pequena mobília e buscou a vassoura. Varreu toda a casa, em busca da moeda que
lhe era tão útil e necessária. Finalmente, depois de muito procurar e muito
varrer, encontrou sua dracma perdida.
Que alegria!
Agora poderia pagar todas as suas pequenas dívidas... Não estava mais preocupada:
achou sua moeda desaparecida e novamente a colocou junto das outras nove, na
caixinha de madeira.
Ficou tão
contente com o encontro, que contou o caso às suas amigas vizinhas que também
eram pobres, e para quem uma pequena moeda fazia igualmente muita falta.
E dizia às
suas vizinhas:
- Minhas
amigas, alegrem-se comigo, porque achei a minha dracma que se havia perdido.
Assim também — diz Jesus no Evangelho
— há muita alegria entre os anjos de Deus quando um pecador se arrepende dos
erros cometidos.
(Lucas, capítulo 15º,
versículos 8 a
10)
*
Esta
parábola, também quer levar nossa alma ao arrependimento de nossas faltas. A
história nos mostra que existe um Deus de Bondade que quer salvar-nos de nossos
erros e pecados.
Se uma pobre mulher, ao perder uma
pequena moeda, se esforça para encontrá-la e não descansa enquanto não a acha,
também Deus nos procura, sem cessar, nos quartos escuros de nossas vidas.
Também Deus acende uma candeia e nos ilumina, pois, nós somos Suas “dracmas perdidas”. Ele quer
encontrar-nos, Ele nos quer para Si Mesmo, para o seu Reino, para a Felicidade
Eterna que nos reserva.
É por isso, que o Céu tanto se
preocupa em iluminar a Terra. É por isso que Deus possui um imenso exército de
Benfeitores Celestiais — que são os Bons Espíritos, os Espíritos da Luz e do
Bem —que, incessantemente, nos inspiram seus bons pensamentos, ajudando-nos
sempre e ensinando-nos a Vontade Divina em suas mensagens.
Os
Benfeitores Espirituais são como que as
candeias de Deus. E nós as dracmas
perdidas. Nós estamos no chão, na poeira de nossos erros, longe da Luz
e da Verdade. Mas, os Benfeitores Espirituais, as candeias de Deus, nos iluminam. Se nós nos entregarmos em suas
mãos, se aceitarmos sua Luz e nos arrependermos sinceramente de nossas faltas,
eles nos tomam sob sua guarda — eles nos “acham”
— e se alegram muitíssimo com a nossa regeneração. Há, então, muita
alegria no Céu, entre nossos Benfeitores Espirituais, porque nossas almas saíram
da escuridão do erro, aceitaram a Luz da Verdade e voltaram para as mãos de
Deus.
Do livro: HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU
CLÓVIS TAVARES
3 comentários:
Pensemos nisso, amiga Denise. Necessário que façamos a nossa parte através dos iluminados pela luz divina. Um abraço. Tenhas um bom dia.
Bom dia Denise.
Obrigado pela visita e comentário lá no Blog. Parabéns por esse espaço, destinado a levar a boa nova às criaturas. Deus, Cristo e caridade".
Um abração fraterno, paz e luz.
Que linda a parábola!!
Através da reencarnação Deus sempre está nos dando novas chances. Se nos perdemos, através da reparação das nossas arestas, podemos novamente nos reencontrar. Temos de ser muito gratas a Ele, por permitir que não finalizemos e possamos nos redimir nas próximas que virão. Um dia alcaçaremos!
Abraços
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