Há
quem não admita nenhum motivo para a limitação dos filhos, ou seja, o
planejamento da família, na suposição de que tal medida se constitua um entrave
à lei de progresso, por reduzir as oportunidades de que os desencarnados
necessitam para expiar delitos do passado.
Se raciocinassem um pouquinho, haveriam de
compreender outrossim que, se existem tantos seres precisando retornar à Terra,
para provações reparadoras, visto se acharem endividados perante a Justiça
Divina, é precisamente porque faltou a muitos, nas encarnações anteriores, a
orientação espiritual que só um lar bem constituído pode oferecer, e que lançar
ao mundo proles enfermiças e deficientes, ou fisicamente bem dotadas, mas
votadas ao abandono, absolutamente não ajuda o adiantamento da Terra, antes o
retarda, pois contribui para aumentar o número dos desajustados, dos marginais
e dos criminosos de toda sorte, infelizes que, por sua vez, exigiriam outras
tantas oportunidades de reajuste e assim sucessivamente, numa progressão
geométrica que não acabaria mais.
Assim, aos olhos de Deus, que julga segundo as
intenções de cada um, é preferível ter poucos filhos e fazer deles homens de
bem, a tê-los numerosos, mas abandoná-los à própria sorte, como acontece amiúde.
Quanto aos casais que evitam ou limitam os filhos,
atendendo tão só ao comodismo e quejandos, obviamente se tornam tanto mais
repreensíveis quanto maiores sejam as suas possibilidades de concebê-los,
criá-los e educá-los.
Do Livro: As Leis
Morais – Rodolfo Calligaris
Um comentário:
Olá, querida Denise
Numa folga, me lembrei de vir visitar vc...
Evitar filhos sem necessidade é privar o mundo de ser recriado para melhor...
Bjs de paz
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