Temos aprendido com os espíritos superiores que tudo
vibra no universo. Aliás, alguns estudos científicos tem-nos demonstrado essa
realidade.
O espírito, desde o início de seu processo evolutivo,
quando se vincula ao átomo, já apresenta essa força magnética oriunda da lei de
atração. Lembremo-nos do conceito constante em “O Livro dos Espíritos”: do
átomo ao arcanjo tudo se encadeia na natureza.
À medida que o psiquismo evolui, transitando nos
reinos inferiores da criação, essa energia que ele possui, que dele se origina
e o envolve, vai-se tornando mais complexa.
Mais especificamente no reino hominal, o da razão, é
que essa vibração energética alcança níveis mais intensos e funções mais
precisas.
Essa vibração revela nossa condição evolutiva, nosso
estado íntimo. Equilíbrio ou desajuste, paz ou violência, calma ou irritação, e
outros sentimentos exteriorizam-se através das ondas mentais, energéticas, que
cada ser emite.
Anote-se que essa psicosfera individual gera inúmeras
situações incompreendidas por alguns nas relações sociais. Quantas pessoas, por
trazerem o odor psíquico de antipatia, animosidade, beligerância, são excluídas
dos grupos sociais, dos círculos de amizade que se formam numa classe escolar
ou no ambiente profissional. Essas pessoas passam a ser evitadas sem que os
demais tenham uma explicação pontual ou racional para essa ocorrência.
Por outro lado, quantos não despertam a simpatia de
muitos ainda no primeiro contato. São espíritos que trazem o rastro vibratório
de amizade, de compreensão e ternura, o que acaba por gerar aceitação junto aos
demais, os quase, inconscientemente, sentem-se bem diante da presença daqueles.
Obviamente que a questão das antipatias ou simpatias
ao primeiro contato também apresentam outras causas, tais como, questões
reencarnatórias ou divergências e afinidades de idéias.
Outrossim, convém destacar que o campo vibratório do
espírito tem intensa atuação no momento da reencarnação, uma vez que o futuro
corpo que estará sendo moldado durante a gestação sofrerá a ação desse
magnetismo do ser espiritual.
Por essa razão, temos o corpo mais apropriado para a
nossa evolução.
Antes da fecundação, o espírito reencarnante já se
encontra no ambiente familiar e, consciente ou inconscientemente, sua vibração
magnética, que reflete seus débitos e acertos, ativará os gametas que tenham a
bagagem genética mais condizente com seu estado evolutivo e com sua necessidade
de expiação ou prova.
O espermatozóide vencedor só logrou essa conquista porque
recebeu a insuflação psíquica do espírito reencarnante.
Dessa forma, em função da freqüência com que vibre a
alma é que o corpo apresentará saúde ou doenças, plenitude das faculdades
orgânicas ou linitações.
A mente desarranjada pelo remorso, pelos complexos de
culpa, gerará certas deficiências ou fragilidades sobre o corpo, enquanto que
mentes assinaladas pela alegria, pela consciência tranqüila, interferirão
positivamente na formação do corpo e no seu desenvolvimento durante a vida
física.
Assim sendo, os chamados defeitos congênitos nunca
serão produtos do acaso ou do azar, mas decorrem da ação energética da alma,
que, através do perispírito, moldará o corpo que merecemos e mais apropriado à
nossa evolução.
Consigne-se que no campo das mortes violentas ou da
incidência da criminalidade também encontraremos explicações nas emissões
energéticas da alma, que revelam os débitos morais que estas trazem para a
atual reencarnação, o que nos demonstra a justiça divina, porque foi Jesus quem
nos ensinou que cada um receberia conforme suas obras.
Nesse diapasão, quantas almas não trazem o odor
psíquico da sensualidade, resultante de ações desalinhadas na área da libido, e
acabam sofrendo assédio ou agressões sexuais. São as vivências malsinadas do
pretérito, ressurgindo no agora com suas drásticas conseqüências.
Muitos criminosos narram que eles tinham em mente
assaltar determinada pessoa ou residência, mas no trajeto acabaram desistindo
da idéia inicial e identificaram-se com outras vítimas. Alguns chegam a dizer
que estiveram na frente da casa que iriam assaltar ou perto das vítimas, mas
sentiram algo estranho e desistiram ou buscaram outras vítimas.
Esse sentir algo estranho representa que a vítima
emitia um odor energético que não continha a necessidade de vivenciar uma
situação dessa natureza, e quando os criminosos alegam que se sentiram atraídos
por outras vítimas, significa que essas traziam o rastro psíquico que
denunciava o débito moral de outrora.
É óbvio que os criminosos vinculam-se inconscientemente
às vítimas.
As vítimas trazem compromissos expiatórios, que podem
ser aliviados ou diluídos pelo bem que se faça nesta existência, mas o
malfeitor não faz um planejamento prévio na espiritualidade de matar, roubar ou
agredir determinada pessoa; isso decorrerá do mau uso de sue livre-arbítrio, já
que trará tendências morais para esse tipo de ação, que poderão ser vencidas,
contidas, de forma que haverá a possibilidade de deixar de agir no mal.
Enfatize-se, ainda, que muitas pessoas são vítimas da
criminalidade não por questões reencarnatórias, mas por imprudência ou
negligência. Por exemplo, o indivíduo vai a um local sabidamente perigoso, onde
ocorrem muitos furtos, e deixa a chave do carro no contato porque vai entrar
rapidamente numa farmácia e ocorre a subtração de seu veículo, ou fica exibindo
uma grande quantia em dinheiro e sofre
um assalto que não resultou em risco para sua vida.
Quantos querem saber para que tipo de regiões
espirituais irão após a morte do corpo. Será um local de alegria ou de
sofrimento? Naturalmente será a nossa vibração energética que responderá essa
questão. Se tivermos uma vibração de alta freqüência, mais espiritualizada,
decorrente do bem que vivenciamos, certamente nos vincularemos a colônias
espirituais mais felizes. Em contrapartida, se nosso odor psíquico revela
desvios morais, portanto de baixa freqüência, seremos atraídos para regiões
espirituais mais infelizes.
Assim sendo, começamos a entender como funciona a
questão vibratória da alma nas mais variadas situações da vida, cabendo-nos o
desafio e o empenho de educar nossos sentimentos.
Alessandro Viana Vieira
de Paula
Um comentário:
É a Lei da Afinidade agindo incessantemente, por meio dos padrões vibratórios. Não há que duvidar: "A cada um segundo suas obras" e, "A boca fala do que o coração está cheio".
Só não entende quem não quer.
Beijos.
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