Referimo-nos, com freqüência, às dificuldades para que a paz se
estabeleça, no relacionamento entre os homens.
Sabemos que o amor ao próximo, traduzindo ação na caridade é o
caminho para semelhante conquista.
Ser-nos-á preciso, porém, impregnar a própria alma no bálsamo da compreensão,
a fim de alcançá-la.
Recordemos que nenhum de nós – os espíritos ainda vinculados à
evolução da Terra – estará sem alguma necessidade por atender.
Quando estendas as mãos no socorro aos companheiros em penúria
material, não olvides doar entendimento àqueles outros que parecem
desvairados na ambição destrutiva, esquecidos de que a fortuna é um dom de Deus
para que a bênção do progresso geral alcance a vida comunitária.
Amparando aos doentes do corpo, com os recursos possíveis, não
sonegues simpatia para com aqueles que deliram nas idéias da posse
absoluta, desfrutando levianamente as bênçãos de Deus, como se Deus não existisse.
Ensina o caminho do bem aos corações ainda incultos, entretanto,
não condenes os companheiros que trazem o cérebro iluminado pelo conhecimento
superior, sem coragem de trilhá-lo.
Auxilia aos irmãos que se mostram avançados na quilometragem da
idade física, às vezes, amargurados pela marginalização ou pelo abandono dos
entes que mais amam, entretanto, ajuda como puderes àqueles outros que se
encontram, ainda, no verde da juventude, sob o risco de queda em perigosos
enganos.
Ampara os fortes, para que não esmoreçam nas boas obras e escora
os fracos que perderam a confiança em Deus e em si mesmos.
Ajuda aos bons para que se façam melhores e inclui no teu
pronto-socorro de oração aqueles que, por enquanto, se deixam marcar pela moléstia
da crueldade.
Todos somos credores do auxílio uns dos outros. O ódio, em suas
múltiplas variações, é a sombra que escraviza às algemas da expiação e do
sofrimento milhões de criaturas terrestres.
Imaginemos a liberação como sendo o templo do amor ao próximo.
A porta de acesso a semelhante santuário tem o nome de serviço,
mas não podemos esquecer que a compreensão é a chave.
Não comentes o mal para que o mal não se estenda, não te refiras à
sombra para que a sombra não envolva o caminho.
Fonte: Irmão – Chico
Xavier/Espíritos Diversos
2 comentários:
A paz sem amor equivale a um paiol de pólvora: Uma faísca tudo desfaz. O amor, mesmo sem a presença de paz, é a argamassa que permite uma construção sólida.
Beijos.
Amiga Denise, quando nos desapegarmos das nossas mazelas morais e agirmos em consonância com os ensinamentos destes irmãos iluminados a terra dará um salto qualitativo na senda evolutiva.
Um abraço. Tenhas um fim de semana de paz e luz.
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