Não há
vitória sem esforço. Com a mente e a emoção tranqüilas, experimenta-se o prazer
transpessoal plenificador, gerando o campo para a capacitação intuitiva. Com
ela, mediante o silêncio da mente e a calma dos anseios do corpo, o self é penetrado em profundidade, e a
sua percepção da realidade aumenta, facultando-lhe a conquista do conhecimento
— a sabedoria que decorre da informação e da ação do amor — que o projeta em
outras dimensões do Espírito.
Agigantando-se a consciência, o ser
alcança a paranormalidade superior e inter-relaciona-se com os seres de faixas
espirituais mais elevadas, vivendo no corpo e fora dele em plenitude.
Assim alcança a iluminação, a
bem-aventurança, que são as expressões máximas da felicidade.
O encontro com a vida espiritual
pujante se torna uma perene fonte de alegria, refletindo-se em todas as coisas
e pessoas.
A consciência, portanto, iluminada,
é a responsável final pela felicidade. No começo é apenas vislumbrada,
intuída, até tornar-se realidade, sem a necessidade de alienação do mundo.
Todos os seres humanos têm direito à
felicidade e devem fruí-la, desde as suas mínimas expressões às mais
grandiosas, em todo o painel da existência.
Com a visão transpessoal da
felicidade, tudo e todos devem ser vistos, sentidos e amados como são. A
consciência os absorve com a sua estrutura.
Não seja a felicidade, no entanto, o
resultado da indução externa ou de uma auto-sugestão, pois que se tornaria um
engodo proposto e conseguido pelo inconsciente.
A intimidade, a identificação com a
unidade, de forma persistente e natural, propiciam o manifestar da felicidade,
permitindo uma entrega consciente ao self
plenificador.
A felicidade é, portanto, uma forma
de viver e, para que se torne permanente, é necessário que seja adquirido o
nível de consciência do Espírito, e isto começa quando se descobre e se atenta
para o que realmente se deseja da vida além dos níveis imediatos do gozo e do
prazer.
O SER CONSCIENTE - Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
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