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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

PLENIFICAÇÃO PELA FELICIDADE


      Todo cometimento decorre da planificação men­tal, o que é fator de triunfo ou não, de acordo com o investimento da razão. Para a plenificação do ser, me­diante a felicidade, o treinamento mental e emocional torna-se preponderante, a fim de facultar o nível de consciência compatível.
       Não há vitória sem esforço. Com a mente e a emoção tranqüilas, experimenta-se o prazer transpessoal plenificador, gerando o campo para a capacitação intuitiva. Com ela, mediante o silêncio da mente e a calma dos anseios do corpo, o self é penetrado em profundidade, e a sua percepção da realidade aumenta, facultando-lhe a conquista do co­nhecimento — a sabedoria que decorre da informação e da ação do amor — que o projeta em outras di­mensões do Espírito.
Agigantando-se a consciência, o ser alcança a paranormalidade superior e inter-relaciona-se com os seres de faixas espirituais mais elevadas, vivendo no corpo e fora dele em plenitude.
Assim alcança a iluminação, a bem-aventurança, que são as expressões máximas da felicidade.
O encontro com a vida espiritual pujante se torna uma perene fonte de alegria, refletindo-se em todas as coisas e pessoas.
A consciência, portanto, iluminada, é a responsá­vel final pela felicidade. No começo é apenas vislum­brada, intuída, até tornar-se realidade, sem a necessi­dade de alienação do mundo.
Todos os seres humanos têm direito à felicidade e devem fruí-la, desde as suas mínimas expressões às mais grandiosas, em todo o painel da existência.
Com a visão transpessoal da felicidade, tudo e todos devem ser vistos, sentidos e amados como são. A consciência os absorve com a sua estrutura.
Não seja a felicidade, no entanto, o resultado da indução externa ou de uma auto-sugestão, pois que se tornaria um engodo proposto e conseguido pelo inconsciente.
A intimidade, a identificação com a unidade, de forma persistente e natural, propiciam o manifestar da felicidade, permitindo uma entrega consciente ao self plenificador.
A felicidade é, portanto, uma forma de viver e, para que se torne permanente, é necessário que seja adquirido o nível de consciência do Espírito, e isto co­meça quando se descobre e se atenta para o que realmente se deseja da vida além dos níveis imediatos do gozo e do prazer.


O SER CONSCIENTE - Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis


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