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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

DOENÇAS FÍSICAS E MENTAIS


      A expressiva soma de atividades físicas e mentais atesta que o homem é um ser inacabado. A sua estrutura orgânica aprimorada nos milênios da evolução antropológica, ainda padece a fragilidade dos elementos que a constituem.
Vulnerável a transformações degenerativas, é tecido que reveste o psiquismo e que através dos seus neurônios cere­brais se exterioriza, afirmando-lhe a preexistência conscien­cial, independente das moléculas que constituem a aparelha­gem material.
A consciência, na sua realidade, é fator extrafísico, não produzido pelo cérebro, pois que possui os elementos que se consubstanciam na forma que lhe torna necessária à exterio­rização.
Essa energia pensante, preexistente e sobrevivente ao cor­po, evolve através das experiências reencarnacionistas, que lhe constituem processo de aquisição de conhecimentos e sentimentos, até lograr a sabedoria. Como conseqüência, faz-se herdeira de si mesma, utilizando-se dos recursos que ame­alha e deve investir para mais avançados logros, etapa a eta­pa.
A doença é um efeito de dis­túrbios profundos no campo da energia pensante ou Espírito.
As doenças orgânicas se instalam em decorrência das ne­cessidades cármicas que lhe são inerentes, convocando o ser a reflexões e reformulações morais proporcionadoras do ree­quilíbrio.
Nas patologias congênitas, o psicossoma impõe os fato­res cármicos modeladores necessários à evolução, sob impo­sitivos que impedem, pelos limites de injunções difíceis, a reincidência no fracasso moral.
Assim considerando, à medida que a Ciência se equipa e soluciona patologias graves, criando terapias preventivas e proporcionando recursos curativos de valor, surgem novas doenças, que passam a constituir-se tremendos desafios. Isto se dá, porque, à evolução tecnológica e científica da socieda­de não se apresenta, em igual correspondência, o mecanismo de conquistas morais.
Outrossim, as tensões, frustrações, vícios, ansiedades, fobias facultam as distonias psíquicas que são somatizadas aos problemas orgânicos ou estes e suas sequelas dão surgi­mento aos tormentos mentais e emocionais.
Todo equipamento para funcionar em harmonia com ajustamento, para as finalidades a que se destina, exige per­feita eficiência de todas as peças que o compõem.
Da mesma forma, a maquinaria orgânica depende dos flu­xos e refluxos da energia psíquica e esta, por sua vez, das respostas das diversas peças que aciona. Nessa interdepen­dência, a vibração mental do homem é-lhe propiciadora de equilíbrio ou distonia, conscientemente ou não.
Sabendo ca­nalizar-lhe a corrente vibratória, organiza e submete os im­plementos físicos ao seu comando, produzindo efeitos de saú­de, por largo período, não indefinidamente, face à precariedade dos elementos construídos para o uso transitório.
As doenças contemporâneas, substituindo algumas anti­gas e somando-se a outras não debeladas ainda, enquadram-se no esquema do comportamento evolutivo do ser, no seu processo de harmonização interior, de deificação.
A mente equilibrada comandará o corpo em harmonia e, nesse intercâmbio, surgirá a saúde ideal.


Do livro: O Homem Integral – Divaldo Pereira Franco/Joanna Di Ângelis


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Um comentário:

tesco disse...

Na noite do dia desse post, sem o ter lido, postei meu protesto contra a infantilidade de alguns homens de ciência que ficam se perguntando o mesmo que já faziam os homens da caverna. Foi o post "Infantilizando a ciência", que você tão bem comentou.
Às vezes a revolta cresce dentro de mim, observando esses que deveriam nos liderar nas pesquisas, engatnhando ainda. Mas, a voz do bom senso me diz: "Calma, tesco, todos têm seu próprio ritmo, e não se pode apressar o rio!".
Acalmo-me e aguardo o promissor futuro que nos aguarda.
Beijos.