Vulnerável a
transformações degenerativas, é tecido que reveste o psiquismo e que através
dos seus neurônios cerebrais se exterioriza, afirmando-lhe a preexistência
consciencial, independente das moléculas que constituem a aparelhagem
material.
A consciência, na sua realidade, é fator extrafísico, não
produzido pelo cérebro, pois que possui os elementos que se consubstanciam na
forma que lhe torna necessária à exteriorização.
Essa energia pensante,
preexistente e sobrevivente ao corpo, evolve através das experiências
reencarnacionistas, que lhe constituem processo de aquisição de conhecimentos e
sentimentos, até lograr a sabedoria. Como conseqüência, faz-se herdeira de si
mesma, utilizando-se dos recursos que amealha e deve investir para mais
avançados logros, etapa a etapa.
A doença é um efeito de
distúrbios profundos no campo da energia pensante ou Espírito.
As doenças orgânicas se
instalam em decorrência das necessidades cármicas que lhe são inerentes,
convocando o ser a reflexões e reformulações morais proporcionadoras do reequilíbrio.
Nas patologias
congênitas, o psicossoma impõe os fatores cármicos modeladores necessários à
evolução, sob impositivos que impedem, pelos limites de injunções difíceis, a
reincidência no fracasso moral.
Assim considerando, à
medida que a Ciência se equipa e soluciona patologias graves, criando terapias
preventivas e proporcionando recursos curativos de valor, surgem novas doenças,
que passam a constituir-se tremendos desafios. Isto se dá, porque, à evolução
tecnológica e científica da sociedade não se apresenta, em igual
correspondência, o mecanismo de conquistas morais.
Outrossim, as tensões,
frustrações, vícios, ansiedades, fobias facultam as distonias psíquicas que são
somatizadas aos problemas orgânicos ou estes e suas sequelas dão surgimento
aos tormentos mentais e emocionais.
Todo equipamento para
funcionar em harmonia com ajustamento, para as finalidades a que se destina,
exige perfeita eficiência de todas as peças que o compõem.
Da mesma forma, a
maquinaria orgânica depende dos fluxos e refluxos da energia psíquica e esta,
por sua vez, das respostas das diversas peças que aciona. Nessa interdependência,
a vibração mental do homem é-lhe propiciadora de equilíbrio ou distonia,
conscientemente ou não.
Sabendo canalizar-lhe a
corrente vibratória, organiza e submete os implementos físicos ao seu comando,
produzindo efeitos de saúde, por largo período, não indefinidamente, face à
precariedade dos elementos construídos para o uso transitório.
As doenças
contemporâneas, substituindo algumas antigas e somando-se a outras não
debeladas ainda, enquadram-se no esquema do comportamento evolutivo do ser, no
seu processo de harmonização interior, de deificação.
A mente equilibrada
comandará o corpo em harmonia e, nesse intercâmbio, surgirá a saúde ideal.
Do livro: O Homem Integral – Divaldo Pereira Franco/Joanna Di Ângelis
Um comentário:
Na noite do dia desse post, sem o ter lido, postei meu protesto contra a infantilidade de alguns homens de ciência que ficam se perguntando o mesmo que já faziam os homens da caverna. Foi o post "Infantilizando a ciência", que você tão bem comentou.
Às vezes a revolta cresce dentro de mim, observando esses que deveriam nos liderar nas pesquisas, engatnhando ainda. Mas, a voz do bom senso me diz: "Calma, tesco, todos têm seu próprio ritmo, e não se pode apressar o rio!".
Acalmo-me e aguardo o promissor futuro que nos aguarda.
Beijos.
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