Desde
que o espiritismo provou, de forma irrefutável e inequívoca, a imortalidade da
alma, mão se pode mais ajuizar os fatos ditos sobrenaturais a partir de teorias
infantis, idiotas, materialistas.
Na
verdade, a grandeza da doutrina trazida por Jesus não consiste no fato de o
Evangelho ser de Mateus, Marcos, Lucas ou João, mas na beleza imortal que se
irradia de suas lições, atravessando as idades, irradiando os corações.
Na
Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, vemos Allan Kardec dando a
devida credibilidade às matérias contidas nos Evangelhos. Observa o Codificador
que se pode dividi-las em cinco parte: os atos ordinários da vida do Cristo, os
milagres, as predições, as palavras que serviram para o estabelecimento dos
dogmas da Igreja e o ensinamento moral.
Observa
Kardec:
Se as
quatro primeiras partes tem sido objeto de discussões, a última permanece
inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É o
terreno onde todos os cultos podem encontrar-se, a bandeira sob a qual todos
podem abrigar-se, por mais diferentes que sejam as suas crenças. Porque ela
nunca foi objeto de disputas religiosas, sempre e por toda parte provocadas
pelos dogmas. Se o discutissem, as seitas teriam, aliás, encontrado a sua
própria condenação, porque a maioria delas se apegara mais à parte mística do
que à parte moral, que exige a reforma de cada um.
A
existência de Jesus é tão mais firmada na História do que qualquer oura. Os
fatos comprovados e investigados atualmente nas pesquisas universitárias, não
apenas nas pesquisas dos religiosos, mostram que realmente Jesus existiu, foi
um homem, agiu intensamente na Palestina, criou uma nova concepção do mundo,
que foi registrada pelos seus discípulos, aparecendo mais tarde nas formulações
dos Evangelhos.
imagem: trilhosdesperanca.blogspot.com
Um comentário:
Os que duvidam da existência física de Jesus nunca procuram atentar nas consequência morais de sua pregação.
E isso foi e é o mais importante de seua passagem entre nós.
Tristes 'pesquisadores' que só procuram a letra, morta, quando é o espírito, o sentido último da letra, que carreia vida.
Beijos.
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