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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

CAMINHOS PARA A SAÚDE III

2 Crer Retamente
                Crer retamente conduz ao querer retamente.
                Uma das razões do sofrimento humano é o querer equivocadamente, conforme a ilusão do prazer imediatista e alucinado, que elege o dispensável em detrimento do essencial, de acordo com o transitório e não com o permanente. E para lográ-lo, age segundo as tendências negativas, comprometendo-se moral e espiritualmente.
                Esse querer equivocado escraviza o  ser às paixões inferiores, cujas algemas o retêm inexoravelmente aos efeitos infelizes da eleição.
                Para o seu prazer, o indivíduo quer o que não lhe convém, permitindo que o egoísmo se sobreponha aos interesses gerais, prejudicando todos aqueles que possam constituir-lhe impedimento ou provocar-lhe dificuldade.
                Querer retamente propõe métodos compatíveis com os objetivos da crença anelada. Os meios incorretos não são justificáveis quando usados para fins nobres, porquanto degeneram os ideais que devem permanecer pulcros. Sem o uso dos meios correspondentes, as realizações perdem a qualidade de que se devem revestir.
                As supostas facilidades muito aneladas pelas criaturas são uma forma de evitar os meios hábeis, complexos às vezes, que compõem o quadro do querer de maneira elevada.
                Não que as realizações mais fáceis signifiquem desvio de meta. Elas ocorrem amiúde, como é natural, não devendo tornar-se regra geral, que desencoragem as demais que proponham esforço, persistência e sacrifício.
                Quem elege a montanha, não evita a ascensão difícil, porquanto faz parte da aspiração que se sustenta interiormente.
                O ato de querer torna menos ásperos os desafios e as dificuldades.
                Querendo retamente difundir a mensagem de Jesus, Paulo aplicou os mais desgastantes esforços, padecendo enfermidades, abandono, apedrejamento e quase morte, afirmando, confiante: “Ai de mim se não pregar o Evangelho”, vivendo com sacrifício o ideal que o abrasava.
                A preservação do querer com retidão rechaça as propostas ignóbeis, mesmo quando se apresentam como fórmulas salvacionistas, solucionadoras.
                O que não tem a chancela da retidão desmerece a qualidade da ação.
                Jesus sempre quis retamente e sempre assim agiu, tornando a Sua mensagem uma luz inapagável a varar os séculos, superando desfigurações, interpolações e adulterações lamentáveis.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

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