Visão espírita sobre Jesus – Ao estudarmos o
espiritismo temos um entendimento bem mais claro e profundo sobre Jesus Cristo,
reconhecendo-o como governador planetário, Espírito superior e nosso irmão
maior que, ao trazer a mensagem da Boa Nova, ou evangelho, mostrou, não apenas
através do ensino, mas também dos exemplos, que o amor é a base da vida e que
tudo pode ser resumido em amar o próximo como a nós mesmos e fazer ao outro
somente o que gostaríamos que o outro nos fizesse.
É por esse motivo que nós, espíritas, damos mais
importância aos ensinos morais trazidos por Jesus, do que aos fatos da sua
vida, isso porque o fundamental é compreender seus ensinos e exemplos, para
coloca-los em prática na nossa própria vida, ou seja, saindo da teoria e indo
para a prática, mostrando que somos verdadeiros cristãos, fazendo com que a
cooperação, a fraternidade, a solidariedade, o amor, a bondade, a justiça, a
humildade e outras virtudes sejam a nossa marca registrada no convívio social.
Com Jesus aprendemos a ser mais pacientes, mais
compreensivos, mais operosos no campo do bem, aprendemos igualmente a crescer
em amor, reconhecendo que todas as pessoas
são nossas irmãs. E com a amplitude que o espiritismo dá a essas lições
com a imortalidade da alma, entendemos que os laços que nos unem são de longo
tempo, através das reencarnações.
O espiritismo nos mostra que vivemos melhor colocando
Jesus em nosso coração, procurando no amor a solução de todas as questões
existenciais.
Em nota à resposta dos Espíritos Superiores na
questão 625 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec comenta sobre Jesus,
apontado pelos Espíritos como o Espírito mais perfeito que Deus concedeu ao
homem conhecer:
“Jesus é para o homem o tipo de perfeição moral a que
pode aspirar a humanidade na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito
modelo e a doutrina que ele ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque
ele estava animado do Espírito Divino e foi o ser mais puro que já apareceu na
Terra. Se alguns dos que pretenderam instruir os homens na lei de Deus algumas
vezes os desviavam para falsos princípios, foi por se deixarem dominar por
sentimentos demasiado terrenos e por terem confundido as leis que regem as
condições da vida da alma com as que regem a vida do corpo. Muitos deles apresentaram
com leis divinas o que era apenas lei humana, instituídas para servir às
paixões e dominar os homens.”
Marcos de Mário
Fonte: Jornal
Espiritismo Estudado – novembro/2014
imagem: google
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