“E
na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas. Tu, pois, que
dizes?” — (JOÃO 8:5)
Várias
vezes o espírito de má fé cercou o Mestre, com interrogações, aguardando
determinadas respostas pelas quais o ridicularizasse. A palavra dEle, porém,
era sempre firme, incontestável, cheia de sabor divino.
Referimo-nos
ao fato para considerar que semelhantes anotações convidam o discípulo a
consultar sempre a sabedoria, o gesto e o exemplo do Mestre.
Os
ensinamentos e atos de Jesus constituem lições espontâneas para todas as
questões da vida.
O
homem costuma gastar grandes patrimônios financeiros nos inquéritos da
inteligência. O parecer dos profissionais do direito custa, por vezes, o preço de
angustioso sacrifício.
Jesus,
porém, fornece opiniões decisivas e profundas, gratuitamente.
Basta
que a alma procure a oração, o equilíbrio e a quietude. O Mestre falar-lhe-á na
Boa Nova da Redenção.
Frequentemente,
surgem casos inesperados, problemas de solução difícil.
Não
ignora o homem o que os costumes e as tradições mandam resolver, de
certo modo; no
entanto, é indispensável que o aprendiz do Evangelho pergunte, no santuário do
coração:
—
Tu, porém, Mestre, que me dizes a isto?
E a
resposta não se fará esperar como divina luz no grande silêncio.
Fonte: CAMINHO,
VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
imagem: google
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