5 Viver Retamente
Viver retamente é, portanto, o passo seguinte.
As ações que se sucedem transformam-se no modus operandi de cada indivíduo que aí
passa a ter o seu modus vivendi.
Quem
age retamente, vive retamente.
O
seu hoje representa as ações antes realizadas e o seu amanhã defluirá das suas
atividades hoje desenvolvidas.
Não
se homizia no erro, não se exalta, não se deprime.
Suas
horas transcorrem harmoniosas e as suas lutas, mesmo quando desgastantes, não o
infelicitam, porque elas são conquistas de patamares mais elevados, que
aguardam.
A
vida adquire sentido e significação, porque não se acabando no túmulo,
amplia-se ao infinito, rica de oportunidades excelentes de aprendizagem e
plenificação.
Ghandi
recomendava a igualdade racial, de deveres e direitos. Todavia, para que os
seus fossem ideais legitimamente respeitados, vivia conforme preconizava,
trabalhando no tear e acolhendo os párias no seu ashram, a eles concedendo a mesma consideração que dispensava a
qualquer outra pessoa.
Viveu
pobremente, de acordo com o que considerava as necessidades básicas para a
vida, que prescrevia para as demais criaturas.
Jesus
não tinha “uma pedra para reclinar a cabeça”, embora “as aves do céu tivessem
os seus ninhos e as feras os seus covis”, porque para Ele uma só coisa era
importante: dar-se, num mundo de coisas que valem o que se lhes atribui, já que
não tem valor real...
Uma
vivência de tal natureza impõe um grande esforço, já que é larga a porta que
conduz à perdição.
(continua)
Fonte: PLENITUDE
Divaldo Pereira
Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google
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