O
bom cristão deve viver sendo bom no meio dos maus, justo no meio dos injustos,
probo no meio da iniquidade, prudente no meio dos insensatos, altruísta no meio
dos egoístas, virtuoso no meio de todos os vícios. Para se o sla da terra, é
necessário que trabalhemos para dar sabor à vida dos nossos semelhantes,
contribuindo para uma vida digna para todos. Temos de nos esforçar para que
todos tenham o suficiente para viver com dignidade. Somos também responsáveis
pela preservação do Planeta, limpando nossos quintais para que não haja a
proliferação da dengue, cuidando das árvores para que o ar continue puro. O bom
cristão deve ter sempre atitudes morais corretas, para ser exemplo vivo de tudo
o que Jesus ensinou. Como o sal faz na carne, combater a podridão dos vícios,
da devassidão e das imperfeições no espírito. Viver o Evangelho fazendo nossa
“reforma íntima”, cumprindo a nossa missão na Terra, que é fazer o próximo
feliz e construir o Paraíso na Terra.
Bezerra de Menezes nos adverte que “a vós, que sois o
sal da Terra, cabe a tarefa de desenvolver este postulado doutrinário de
renovação do mundo, iniciando esta renovação em vós próprios, trabalhando os
metais do mundo íntimo para que se tornem maleáveis ao amor e nele insculpam a
promessa de Jesus de que a felicidade, não sendo deste mundo, pode ser
alcançada através dele”.
Precisamos estar mesclados com o mundo. Como o sal
faz com os alimentos, o cristão deve refrear o processo de deterioração do
mundo. O mundo está pervertido, o mundo está apodrecendo. Desde os tempos mais
remotos que a espiritualidade está nos afirmando: O mundo está sem sabor! E nós? Vamos teimar em continuar
buscando os sabores do mundo? Que sabores? Desde aquela época, Jesus está nos
alertando: o mundo não tem sabor algum! E aqui um espaço para falarmos aos
nossos jovens. É preciso que os jovens entendam que os sabores do mundo não
preenchem o vazio da alma. A fama, a riqueza, as diversões não tem sabor. Basta
ver que os ídolos, tão famosos, tão ricos, continuam morrendo drogados,
prostituídos, depressivos, embriagados. São infelizes, porque não vivem para o
seu semelhante.
Se você não é sal, as baladas, as diversões, só
conseguem aumentar o vazio do espírito. O que resta depois da balada? Cansaço e
um monte de histórias fúteis.
Nós podemos fazer a diferença no mundo. Podemos sim.
É preciso que assumamos a nossa condição e ser o Sal da Terra, amando o
próximo, tornando-o melhor, destacando seu sabor; sendo exemplo do Bem,
exercendo uma boa influência – as crianças nos imitam; divulgando o evangelho
de Jesus; buscando todos os dias afastar-se do mal e dos vícios, para assegurar
a proteção da espiritualidade. Entre o dever e o prazer, lembremo-nos de
Bezerra de Menezes, quando foi questionado por um espírito sofredor acerca da
diferença entre eles: enquanto ele estava cheio de trevas e de dores, o Dr.
Bezerra apresentava-se pleno de luz. O médico dos pobres lembrou ao irmão de
infortúnio que entre eles havia apena uma diferença: - “Enquanto você procura
as trevas eu procuro a luz”. Quando asseverou que somos a luz do mundo, quando
Jesus já dizia também que o mundo está em trevas, sem nenhum esforço. E se as
trevas são a ausência de luz e, atualmente, precisamos fazes muito esforço para
dissipar as trevas de nossa vida (as obsessões), é porque ainda não há luz suficiente
dentro de nós. A única luz é a que emana de Deus e é refletida por nós. Somos
todos mandados ao mundo para pregar a palavra de Jesus, auxiliando na renovação
dos homens e do planeta. Somos também o sal e a luz do mundo como o eram os
Cristãos dos tempos apostólicos.
Orlando Ribeiro
Fonte: Jornal
Espiritismo Estudado – jan/2015
imagem: google
Um comentário:
Olá, querida Denise
Estar no mundo sem ser do mundo...
Bjm fraterno
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