Caridade é, sobretudo,
amizade.
Para o faminto – é o
prato de sopa fraterna.
Para o triste – é a
palavra consoladora.
Para o mau – é a
paciência com que nos compete ajudá-lo.
Para o desesperado – é
o auxílio do coração.
Para o ignorante – é o
ensino despretenciosos.
Para o ingrato – é o
esquecimento.
Para o enfermo – é a
visita pessoal.
Para o estudante – é o
concurso no aprendizado.
Para a criança – é a
proteção construtiva.
Para o velho – é o
braço irmão.
Para o inimigo – é o
silêncio.
Para o amigo – ó
estímulo.
Para o transviado – é o
entendimento.
Para o orgulhoso – é a
humildade.
Para o colérico – é a
calma.
Para o preguiçoso – é o
trabalho sem imposição.
Para o impulsivo – é a
serenidade.
Para o leviano – é a
tolerância.
Para o maledicente – é
o comentário bondoso.
Para o deserdado da
Terra – é a expressão de carinho.
Caridade é amor, em
manifestação incessante e crescente. É o sol de mil faces, brilhando para
todos, é o gênio de mil mãos, ajudando, indistintamente, na obra do bem, onde
quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e
infelizes, porque, onde estiver o espírito do Senhor, aí se derrama a claridade
constante dela, a benefício do mundo inteiro.
Fonte: Amor e Sabedoria
– Clóvis Tavares/Emmanuel
imagem: google
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