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Prefiro não saber. – Informam as pessoas passadistas, quando convidadas ao
exame da vida menos densa.
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Não consigo acreditar. – Escusam-se as criaturas invitadas ao esclarecimento
imortalista, como se estivessem indenes ao fenômeno da cessação da vida
biológica.
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Irei aproveitar o meu tempo, gozando. – Justificam-se os imediatistas ante
qualquer referência à meditação, à caridade, ao sacrifício...
É
natural que, visitados por acontecimentos não habituais no canhenho das suas
conveniências, derrapem no inconformismo, no desespero, na alucinação...
A
ação inexorável do tempo, entretanto, aguarda todos e modela-os, submetendo-os.
Mesmo
quando se pretende fugir da situação a que se vai arrojado, cai-se na realidade
da vida, que predomina em toda parte.
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
imagem: google
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