Das nascente do ser botam as moções, a princípio violentas, como resultado das experiências afligentes, tornando-se a pouco e pouco equilibradas e propiciadoras de felicidade.
Na razão direta em que o espírito desabrocha a consciência e a perfeita lucidez em torno dos objetivos essenciais da sua existência na Terra, o egoísmo vai diluindo-se e cedendo lugar à solidariedade, por facultar a vivência das emoções mais elevadas, aquelas que santificam o ser no exercício da autêntica caridade.
Passa a reconhecer o seu real valor de aprendiz da vida, facultando-se a solidariedade de que necessita, a fim de mais amplamente penetrar nas razões profundas do existir.
Não se jacta nem se subestima, permanecendo identificado com a realidade que o cerca e procurando alcançar os patamares mais nobres da evolução.
A humildade surge-lhe naturalmente enquanto compreende a grandeza da vida e o seu real papel de cooperador na obra magnífica da Criação.
A alegria de viver adorna-o, dando-lhe um suave encantamento em tudo quanto faz e sente, porque se reconhece membro efetivo do conjunto universal.
Enquanto se atormenta nas sensações do medo, da incerteza e das suspeitas, a prepotência alucina-o, porém, quando percebe que a sua segurança encontra-se no ser e não no poder, nos valores internos e não nas aquisições de fora, passa automaticamente para os comportamentos pacíficos e pacificadores.
Colocando-se a serviço do bem, é dúctil à verdade e ao dever, não elegendo postos nem lugares de destaque, mas dispondo-se a trabalhar em qualquer setor em que seja colocado, aí dando mostras da felicidade de produzir.
Do livro: Entrega-te a Deus
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
2 comentários:
Olá, querida Denise
O Criador é o Alvo e somos apenas colaboradores...
Seja feliz e abençoada!!
Bjs de paz
Olá em primeiro lugar,desculpe pelo o atraso,nem sempre dá para eu entrar no meu blog.
Parabéns pelos 2 anos,adorei a postagem sobre O tormento do egoísmo.
Beijos.
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