O poder, que é fascinante pelos favores que proporciona àquele que se julga capaz de solucionar tudo, é de grave responsabilidade para quem o exerce.
Nos mais variados campos do comportamento humano destacam-se indivíduos exponenciais que, amados ou invejados, passam, queiram ou não, a exercer influência em relação aos demais que os tomam como líderes e exemplos.
As garantias para o exercício consciente ou não desse destaque são a estrutura moral, a capacidade de discernimento, a fim de não se permitirem a bajulação que envilece o caráter nem entrarem em competições que corrompem.
A sã consciência dos valores que os caracterizam dá-lhes robustez para prosseguirem no rumo elegido, sem tornar-se presunçoso ou temerário, reconhecendo os limites que possuem e a grande necessidade de mais desenvolverem a capacidade que lhe confere os títulos de enobrecimento.
Quando isso não ocorre, é exercido o poder que submete os outros e os amesquinham, que os necessitam e os desconsideram, que se nutre das suas energias e admiração enquanto os subestimam.
Encontramos essa infeliz conduta naqueles que, despreparados para as vitórias nas áreas em que se movimentam, ao alcançá-las fazem-se prepotentes, avaros, déspotas, tornando-se novos Golias que sucumbirão nos confrontos com Davis existenciais, que embora desconsiderados os alcançam e os suplantam.
(continua)
Do livro: Entrega-te a Deus
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
2 comentários:
Sábios conselhos! Gostei muito da postagem! Uma quarta-feira iluminada!
Abraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/
Olá querida Denise,
Que texto precioso, nos leva a uma profunda reflexão!
Suas postagens são sempre inteligentes e um grande aprendizado!
Grande abraço e vibrações positivas para vc.
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