Com a aquisição da razão, o pensamento filosófico passou a divulgar a necessidade dos direitos humanos, porque a quase totalidade dos seres humanos sempre se encontrou em posição subalterna, dominados e sem quaisquer instrumentos que lhes facultassem a dignificação.
Complôs e intrigas, traições, conluios e armadilhas covardes, calúnias e desacatos em nome da honra têm sido utilizados para a manutenção do enganoso poder que logo passa de mãos, porque a vida física, por mais longa se apresente, é candidata inapelável à degenerescência dos seus órgãos, coroando-se pela desencarnação que a ninguém poupa e a todos iguala na fossa em que são atirados.
O rastro dos poderosos que se impuseram pelos ardis da indignidade em qualquer área humana é sempre assinalado pelo ódio dos contemporâneos, assim como da posteridade que lhes fazem justiça mediante o desprezo a que os relegam.
Esses títeres de memória abominável são responsáveis pelos períodos de obscurantismo cultural e moral, por temerem os camartelos vigorosos do progresso permanentes.
O ser humano porém avança, mesmo que pelos caminhos mais ásperos, da ignorância para o conhecimento, da selvageria para a educação, da violência para a paz.
Do livro: Entrega-te a Deus
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
2 comentários:
Olá querida Denise, adorei o post!! Não li esse livro do Divaldo, deve ser maravilhoso!! Obrigada por compartilhar conosco!!
Tenha uma ótima semana, repleta de paz e luz!!
Beijos!♥
Mais uma excelente post para a gente e refletir. Um abraço, amiga Denise. Tenhas uma linda semana.
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