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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


domingo, 9 de setembro de 2012

ADOLESCÊNCIA, IDADE CRÍTICA? CRISE DE IDENTIDADE II


Outro fator que merece análise é o da identidade sexual. Há jovens que logo definem e aceitam a sua natureza essencial, masculina ou feminina.
Nessa oportunidade surgem os conflitos mais fortes do transexualismo e do homossexualismo, alguns deles como resultado de fatores genéticos, trabalhados pelo Espírito na constituição do corpo através da reencarnação, que se utilizou do perispírito para a modelagem da forma orgânica, outros
como efeito da conduta familiar ou social, e, outros mais, ainda, pela necessidade de ser trabalhada a sexualidade como diretriz preponderante para a aquisição de recursos mais elevados e difíceis de serem conquistados.
Quando essa identidade sexual é prematura, o adolescente sofre de um efeito apenas biológico, sem preparação psicológica para o comportamento algo estressante. Quando atrasada, reações igualmente psicológicas podem levar a uma hostilidade ao próprio corpo como ao dos outros.
A identificação sexual do indivíduo equilibrado faz-se definir quando se harmonizam a expressão biológica —anatômica — com a psicológica, expressando-se de forma natural e progressiva, sem os choques da incerteza ou da incapacidade comportamental diante da realidade do fenômeno sexual.
Uma identidade amadurecida faculta-lhe uma boa dose de auto-estima, de tolerância em relação às demais pessoas, de afetividade sem prejuízos emocionais, de comportamento sem estereótipo, de lucidez que facilita enfrentar desafios com naturalidade.
Assim, a adolescência é uma idade crítica, no que diz respeito ao processo de adaptação e definição de conceito, de comportamento, de realidade.
Para o adolescente, o mundo parece hostil, agressivo, com padrões difíceis de ser alcançados, e que o ameaçam.
Sentindo-se diferente das demais pessoas, luta, interiormente, para reconhecer como agir e quais os recursos de que dispõe, para colocar a serviço da sua realização pessoal. Por outro lado, muitas culturas consideram o jovem como um rebelde, egoísta, agressivo, equipando-se de conceitos que exigem do jovem submissão e dependência, dificultando-lhe o acesso a oportunidades de trabalho, de criação, de realização pessoal, porque ainda não
está definido, nem possui experiência... Convenha-se que experiência é resultado da habilidade adquirida mediante o desempenho do trabalho, e somente será conseguida se for facultada a oportunidade de realização.
Esse choque entre o velho e o novo constitui desafio para ambos se afinarem, adaptando-se o jovem ao contexto social, sem abdicação dos seus valores, como também da inútil luta agressiva contra o que depara, porém trabalhando para a mudança dos paradigmas; e ao adulto cabe a aceitação de que a vida é uma constante renovação e ininterrupta mudança, rica de transformação de conceitos que avançam para o sentido ético elevado e
libertador, no qual as criaturas se encontrarão felizes e unidas.

ADOLESCÊNCIA E VIDA       
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DI ÂNGELIS


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Um comentário:

LUCONI MARCIA MARIA disse...

Denise minha amiga inesquecível, nem sei por que me perco de você, ia desligar o pc quando lembrei de ti, saudades mesmo menina, esta postagem e a anterior está repleta de verdades, tenho uma adolescente em casa, a nossa raspinha, o meu Luiz coçava a cabeça, mas no fim ela conseguia tudo que queria, é o que dá ser pais aos 40 anos, ela tem enfrentado dificuldades para aceitar a separação, é vidente mas diz que não aceita ver o pai como espírito, é difícil, beijos Luconi