É
muito interessante acompanharmos o que se sabe muito dos efeitos somáticos em
pequenos grupos. A massa não sabe, a massa ouve dizer e não presta atenção,
porque é impossível, é inconcebível acreditar-se que uma pessoa que saiba da
tragédia que a dependência química produz sobre o organismo continue a usá-la
ou passe a usá-la. Então, muitas vezes a criatura não acredita que seja tanto
assim: “Eu sou forte, comigo não vai acontecer, eu saio na hora em que eu
quiser.” Essa é uma fragilidade do autojulgamento, da autoavaliação. Muita
gente não sabe de fato dos malefícios que certas substâncias químicas,
principalmente de tropismo neurológico, neuropsíquico, podem provocar sobre o
corpo.
Contudo, sobre o elemento espiritual, sobre a alma,
os efeitos são mais devastadores porque há certas drogas que têm uma penetração
direta na nossa estrutura energética. Nós somos seres energéticos, o nosso
corpo espiritual é estruturado em linhas de força, em linhas elétricas,
eletromagnéticas. É sobre essa malha eletromagnética que se situam as células
físicas. Qualquer produto que alcance essas células físicas tem acesso à nossa
trama eletromagnética. Se jogarmos um pano molhado sobre uma rede de alta
tensão, fecha-se um circuito e essa rede estoura porque passam elementos de um
fio para o outro. Aquilo que alcançar o corpo vai causar repercussão sobre a
alma em linhas gerais. Toda pessoa que se embriaga com qualquer tipo de droga
promove um desajuste na sua freqüência vibratória, nos seus centros
energéticos, nas suas linhas de força. Em síntese, no seu circuito
eletroeletrônico, e é esse circuito eletroeletrônico que dá sustentabilidade ao
corpo físico.
Qualquer desarranjo nessa malha eletroeletrônica
desestrutura o corpo físico. É muito grave que muitas vezes as pessoas usam
drogas com essas características encharcam a mente, o sistema energético, e
depois elas passam a apresentar patologias fisiológicas, doenças orgânicas. Às
vezes, elas dizem: “Mas eu já deixei o cigarro há tanto tempo!”, “Mas eu deixei
de usar maconha há tanto tempo!”, “Já não cheiro cocaína!”, entretanto, a
mazela ficou no campo vibratório e continua passando gradativamente para o
corpo físico.
Então é mito importante que se tenha cuidado com o
corpo e com o espírito, como propõe O Evangelho Segundo o Espiritismo, cuidar
do corpo e do espírito, porque uma coisa depende da outra. Enquanto estamos na
Terra, somos dependentes do nosso corpo físico. Como dizia Francisco de Assis,
ele é o nosso jumentinho que nos leva para onde a gente quiser ir. Se eu mutilá-lo,
eu não poderei ir para onde eu quiser, porque ele não me poderá levar. Tratar
esse corpo físico como o animal amigo de São Francisco significa darlhe um
bompasto, alimentação saudável, saber o que estamos ingerindo, para manter-lhe
a saúde; que tipo e repouso a gete dá, se o nosso repouso já não se converteu
em preguiça; que tipo de trabalho a gente dá, se esse trabalho já não nos fez
pessoas que trabalham loucamente sem dar descanso ao corpo? Portanto, cabe
destacarmos que há drogas de variados níveis que impomos ao corpo e que
acabamos por enfermá-lo.
(continua)
AS MÃES DE CHICO XAVIER
Saulo Gomes
(organizador)
2 comentários:
Qualquer tipo de droga que, com o uso contínuo, se tornam vício, degrada o homem. Tenho casos de alcoólatra e fumantes de cigarro, em minha família, que se definharam até a morte, ralativamente jovens. Faltou o cuidado, com o lado espiritual.
As escolas, principalmente, deveriam desenvolver trabalho mais efetivo, no quesito "prevenção contra as drogas".
Obrigada, pelo excelente texto.
Um abraço, Denise,
da Lúcia
Muito pertinente o texto excelente.
Bom final de semana.
Um grande abraço!
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